Vigilância à Saúde intensifica ações em todo o Distrito Federal
Vigilância à Saúde intensifica ações em todo o Distrito Federal
Foto: Matheus Oliveira/Arquivo-SESAedes aegyptiFoto: Mariana Raphael/Saúde-DFFábio Magalhães, da Agência Saúde
COORDENAR PROGRAMAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS – A SVS, dentre outras coisas, é responsável por coordenar programas de prevenção e controle de doenças transmissíveis, executa ações do Programa Nacional de Imunizações, faz monitoramento da água para consumo humano, investiga surtos de doenças e é responsável pela Vigilância Sanitária. Neste sentido, nos primeiros 30 dias de 2019, a subpasta realizou 1,1 mil inspeções sanitárias, além de emitir 297 licenças de funcionamento – uma média de 13 por dia útil. “Agilizando a liberação das licenças, conseguimos movimentar o comércio e girar a economia. Ganha a saúde da população e todo o DF”, frisou a gestora. Para garantir que os cidadãos fiquem protegidos, a Secretaria de Saúde reforçou as unidades básicas de saúde de todo o Distrito Federal com o envio de 157.743 doses de vacinas e 695 ampolas de soros/imunoglobulinas à rede. Somam-se a esse esforço de gestão a distribuição de 129.780 seringas para administração dos imunobiológicos e 4 mil insumos diversos, como caixas térmicas e termômetros. “Fornecemos todo o insumo necessário à imunização. Para alcançar a meta de 95% de cobertura, estamos lançando um plano estratégico, com suporte de insumos e capacitação. Estamos também em contato com as clínicas particulares para que suas informações passem a fazer parte dos nossos bancos de dados”, acrescentou Elaine. SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS REATIVADO – Demanda histórica, o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) foi reativado pela Secretaria de Saúde no dia 26 de janeiro. Trata-se de um braço da pasta destinado à investigação das causas de morte natural aparente, prestando um importante serviço para subsidiar ações e planejamento em saúde. Portanto, todos os casos de mortes naturais, em residências e vias públicas, deixaram de ser analisados pela Polícia Civil – que possuía um termo de cooperação mútua – e ficaram a cargo da Saúde. “Para ativar o serviço, fizemos a remoção de servidores, ampliação de carga horária de dez profissionais e conseguimos estabelecer um bom fluxo com a Polícia Civil”, explicou a subsecretária. O serviço, baseado no Hospital Regional de Ceilândia, funciona 24 horas por dia, com equipes formadas por técnico de laboratório, médico, motorista e servidor administrativo. O contato para informar sobre o óbito deve ser feito à Polícia Civil. O boletim de ocorrência é registrado nas delegacias vinculadas, que avaliarão cada caso, comunicando ao SVO os óbitos de causa natural, e ao Instituto de Medicina Legal (IML) as mortes violentas ou suspeitas. O agente policial é quem define para qual serviço o corpo deverá ser removido.