24/02/2014 às 15h56

Planaltina reduz taxa de mortalidade infantil

Resultado do esforço de diversos setores 

 

 

Dados preliminares divulgados pela Secretaria de Saúde mostram redução na taxa de mortalidade infantil, em Planaltina, no ano de 2013. Os dados apontam que a taxa verificada no ano passado foi de 10,6 óbitos por mil nascidos vivos, contra 17,8 registrados em 2012.

 

Segundo a diretora da Atenção Primária de Planaltina, Maria Jacinta de Souza, a redução na taxa de mortalidade é resultado do esforço de diversos setores, como a educação, o saneamento básico, que juntos trabalharam com o mesmo propósito: oferecer um atendimento de qualidade à mãe no pré-natal como ao recém-nascido. “A vacinação, a higiene, a nutrição adequada para o bebê e o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, são medidas que permitiram fortes melhoras na sobrevivência da criança”, destaca.

 

E completa: “medidas adotadas pela maternidade, neonatologia, ações dentro do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança, Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, os profissionais da atenção básica, o serviço social, a Rede Cegonha, o Banco de Leite, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), a Classificação de Risco, colaboraram para a redução do índice em Planaltina”, diz.


Desde 2006, a SES-DF dispõe de comitês central e regionais de Prevenção e Vigilância ao Óbito Infantil e Fetal. Cabe ao grupo, analisar as circunstâncias da morte e seus fatores determinantes e então propor estratégias, em conjunto com as diretorias regionais, para melhorar os indicadores registrados.


Segundo a coordenadora do Comitê de Óbito Infantil de Planaltina, Elenice Pereira, a regional trabalhou na estimulação do processo de educação continuada com os profissionais da atenção primária que atua no pré-natal, “acreditamos que essa iniciativa estimulou o processo de aprendizagem critico, o que ajudou na redução do índice de mortalidade infantil em Planaltina”, explica.

 

O Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança, também realizou oficinas sobre a priorização dos atendimentos aos recém-nascidos vulneráveis, “isso é resultado do esforço de todos, não somente da saúde, mas de outras áreas que contribuíram”, relata a coordenadora do PAISC de Planaltina, Fátima Abou Abbas.

 

Fatores que devem ser observados pela mãe

 

Cuidados durante a gestação - As consultas médicas durante a gestação, chamadas de pré-natal, são importantes para que as mulheres saibam se tudo está correndo bem com elas e o bebê. É também a oportunidade para esclarecer as dúvidas, preparar-se para o parto, prevenir, descobrir e tratar o mais cedo possível quaisquer problemas que surjam.

 

Cuidado com a pressão alta - Um dos problemas mais apresentados pelas gestantes que procuram os serviços de emergência dos hospitais são as complicações da pré-eclâmpsia. A pressão necessita ser controlada a cada consulta.

 

O cigarro, o álcool e os medicamentos – Assim como outras drogas – precisam ser evitados na gestação, porque causam danos à saúde, tanto da mãe como do filho.

 

O parto

 

A mulher que durante o trabalho de parto apresente pressão muito alta, algum tipo de hemorragia ou infecção deve ser tratada de maneira especial e receber cuidados extras, pois tais sinais indicam que seu parto está mais sujeito a riscos, tanto para ela quanto para a criança.

Amamentação - Imediatamente após o parto, a mulher tem o direito de ficar com o seu filho e amamentá-lo. O contato da mãe com a criança nas primeiras horas após o parto é fundamental para a saúde física e mental de ambos.

 

Vacinação - A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças. É muito melhor e mais fácil prevenir do que tratá-la. Elas protegem o corpo humano contra os vírus e bactérias que provocam vários tipos de doenças graves, que podem afetar seriamente a saúde das pessoas e inclusive levá-las à morte.

 

 

Por Tatiane Gomes, da Agência Saúde DF

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