Servidores de Samambaia participam de Ciclo de Palestras sobre Cuidados Paliativos
Servidores de Samambaia participam de Ciclo de Palestras sobre Cuidados Paliativos

Sensibilizar os servidores para que conheçam a filosofia
Os profissionais de saúde da Regional de Samambaia participaram nesta quinta-feira (27) de um ciclo de palestras sobre cuidados paliativos. O objetivo é sensibilizar os servidores para que conheçam a filosofia de cuidados paliativos, a fim de expandi-la na regional.
“Esse ciclo de palestras é importante por promover a qualidade de vida dos pacientes que não respondem ao tratamento curativo e que merecem, assim como os seus familiares, uma assistência qualificada nessa fase da vida”, destacou a chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos da Gerência de Câncer (GECAN) da SES, Giselle de Fátima Silva.
A sensibilização, que contou com o apoio do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS) de Samambaia, foi promovida pelo Núcleo de Cuidados Paliativos da GECAN e reuniu em torno de 30 profissionais, dentre médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, nutricionistas, fonoaudiólogos, entre outros.
O ciclo de palestras sobre cuidados paliativos já aconteceu nas regionais de Taguatinga e Ceilândia. A ação, que teve início no dia 13 de fevereiro e terminará no dia 27 de novembro, passará por todas as regionais de saúde, apresentando os princípios da prática definidos pela Organização Mundial de Saúde, bem como a sua importância na promoção da saúde integral de pacientes crônicos da rede.
No primeiro semestre, a finalidade das palestras será de sensibilizar os servidores para que conheçam a prática. A partir do segundo semestre, os profissionais participarão de mesas redondas por especialidade e serviços.
A prática
Cuidados paliativos é uma prática prestada a pacientes com doença progressiva, que não respondem ao tratamento curativo, como câncer, AIDS, doença neurológica progressiva, entre outras. Os cuidados são prestados tanto em ambiente hospitalar quanto domiciliar.
“É uma prática de saúde multidisciplinar que muitos desconhecem e que visa atender pacientes portadores de doenças que ameaçam a vida e que não respondem ao tratamento curativo”, enfatiza Giselle Silva.
O serviço deve contar com a atuação de uma equipe multidisciplinar, em caráter interdisciplinar, para o controle dos sintomas e da dor do paciente, na tentativa de aliviar o sofrimento físico, psicológico, social e espiritual, de forma a proporcionar, ao máximo, qualidade de vida e dignidade a ele e a seus familiares.
Atualmente, os serviços de cuidados paliativos funcionam no Hospital de Apoio de Brasília (HAB), que é referência, dispondo de serviços de internação e ambulatório; no Hospital de Base (HBDF) e Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), com atendimento ambulatorial e, também, por meio dos 15 Núcleos de Atendimento Domiciliar (NRAD) das regionais, com assistência em cuidados paliativos oncológicos e não-oncológicos.
Iêda Oliveira