Tétano Acidental / Neonatal
Tétano Acidental
O tétano acidental é uma doença grave, não contagiosa, causada pela ação de toxinas produzidas pela bactéria Clostridium tetani. Sua principal característica são contraturas musculares incontroláveis que podem atingir a musculatura respiratória e, se não tratada, pode levar o paciente a morte.
A principal medida de prevenção contra o tétano é a vacinação. O calendário de vacinação do Distrito Federal preconiza a administração da vacina pentavalente, que previne contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenzae tipo b, aos 2, 4 e 6 meses de idade. Recomenda-se o reforço com a tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses e 4 anos de idade. A partir daí, deve-se fazer um reforço a cada 10 anos com a vacina dT (difteria e tétano), sendo que os profissionais de saúde fazem esse reforço com a vacina dTpa. Toda gestante deve tomar a vacina dTpa a cada gestação com o intuito de proteger o bebê da doença nos seus primeiros 2 meses de vida.
Sintomas:
A doença costuma se manifestar inicialmente com dificuldade para abrir a boca (trismo e riso sardônico), e para andar devido à contratura das musculaturas correspondentes. Com a progressão, outras musculaturas também são afetadas. A hipertonia torácica, o fechamento da garganta (contração da glote) e as crises espásticas podem determinar insuficiência respiratória e causar a morte nos doentes por tétano.
Diagnóstico da doença:
O diagnóstico é essencialmente clínico, realizado por meio do exame físico detalhado da pessoa doente. Não há exame laboratorial para tétano.
Transmissão:
A doença não se transmite de pessoa a pessoa. O indivíduo se contamina ao entrar em contato com a bactéria presente na natureza (pele, terra, galhos, arbustos, água suja, poeira das ruas, trato gastrointestinal dos animais, objetos metálicos enferrujados ou não). Para ser infectado, o paciente deve apresentar uma lesão na pele para que a bactéria entre no organismo.
Tratamento:
O paciente com suspeita de tétano deve ser internado e receber o tratamento com soro antitetânico (SAT) ou imunoglobulina antitetânica (IGHAT) para neutralização da toxina circulante no organismo. O uso de antibiótico é recomendado para a eliminação da bactéria causadora da doença. A indicação de uso destes medicamentos está disponível no Guia de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (Volume 1; Volume 2; Volume 3). Além disso, é importante que seja realizada a limpeza adequada do local da infecção.
É importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.
Doença de notificação compulsória:
Todo caso suspeito de tétano acidental deve ser notificado, obrigatoriamente, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e informado diretamente à Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (GEVITHA) e ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).
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