Ação no Metrô do Guará alerta sobre risco de hipertensão
Ação no Metrô do Guará alerta sobre risco de hipertensão
Prática em Doenças CrônicasÉrika Bragança, da Agência Saúde
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, celebrado nesta quinta-feira (26, )servidores da Unidade Básica de Saúde 2, do Guará II, e alunos da Escola Superior em Ciências da Saúde (Escs), da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), realizaram uma ação de campo na estação Guará do Metrô. A atividade de sensibilização incluiu o serviço de aferição e esclarecimentos quanto aos cuidados e prevenção da doença. A intenção foi descobrir possíveis casos, dando o encaminhamento para as unidades de saúde. A ação ocorreu pela manhã e, em poucas horas, foram realizados mais de 200 atendimentos, com pouco mais de 10 encaminhamentos. A hipertensão é a doença cardiovascular que mais mata no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença atinge 36 milhões de indivíduos adultos e mata 300 mil brasileiros anualmente. Isso corresponde a 820 mortes por dia, 30 por hora ou uma a cada 2 minutos. O maior problema é o paciente desconhecer sua condição. Além disso, dos indivíduos que sabem ser hipertensos, cerca da metade não segue as medidas de modificações de estilo de vida ou controle medicamentoso e, consequentemente, não controla a pressão. Pensando nesses dados, a enfermeira da UBS 2 e preceptora, Luciene Corado, montou a ação em parceria com os alunos que estudam com ela. “O perfil da nossa unidade é formado por idosos com hipertensão e diabetes. Mas também sabemos dos possíveis pacientes fora da unidade e, por isso, programei essa ação para entrar no dia a dia do cidadão. Trazer nossos alunos aqui é mostrar na prática a importância da ESF [Estratégia Saúde da Família] na prevenção”, destacou. A ação buscou também incentivar de alguma forma a busca pelo atendimento na unidade básica com a nova orientação pela Estratégia Saúde da Família. Virgílio Marques foi um dos estudantes na ação. A matéria traz para a realidade da academia o trabalho de engajamento da população. O aluno destacou a prevenção como a melhor forma de se evitar doenças. “Estamos trabalhando aqui duas linhas, uma para quem tem e outra para quem não apresenta a doença. No primeiro público, já damos o encaminhamento para a UBS e explicamos os picos da doença e o que fazer, além de orientar como deve ser o procedimento quando aparecerem os sintomas. Para quem não tem a doença, explicamos, com nossos banners, as melhores formas para evitá-la”, finalizou. Cleuza José da Silva foi uma das pessoas abordadas e elogiou a ação no Metrô. Apesar da sua pressão estar normal, sentiu interesse em conhecer melhor a UBS e os serviços ofertados. “É a primeira vez que vejo a Saúde aqui no Metrô com estudantes. Sou a favor de ter mais vezes. Às vezes, é difícil pararmos para ir ao centro de saúde”, afirmou. Participaram do evento ainda a odontologia, serviço social e o médico responsável pela turma na Escs. A equipe reforçou o fluxo de funcionamento das unidades e a busca orientada para o serviço em caso de apresentar os sintomas da doença como dor de cabeça, palpitação e mal. Nesse caso, é importante aferir a pressão. Se registrar acima de 140x90, a pessoa pode procurar a UBS mais próxima de sua residência para acolhimento e atendimento oportuno TEXTO: