18/08/2025 às 08h05

Bolsa Família: 82,85% dos beneficiários realizaram acompanhamento em saúde no DF

No primeiro semestre de 2025, a rede pública da capital federal atendeu mais de 260 mil pessoas dependentes do programa

Thaís Cavalcante, da Agência Saúde DF | Edição: Natália Moura

Entre janeiro e junho de 2025, o Distrito Federal acompanhou 82,85% dos beneficiários do programa Bolsa Família nas condicionalidades em saúde. O índice representa mais de 260,7 mil pessoas e está acima da média nacional, que foi de 80,3%.

Coordenador de Atenção Primária à Saúde (APS), da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernando Erick Damasceno destaca o esforço dos profissionais para alcançar o resultado. “Esse avanço reflete o empenho das equipes de Estratégia Saúde da Família [ESF] na melhoria do contato com os pacientes e na qualificação das informações nos sistemas do Bolsa Família." 

As condicionalidades são compromissos assumidos pelas famílias beneficiárias nas áreas de saúde e educação, essenciais para a continuidade do benefício financeiro. O objetivo é garantir o acesso a ações básicas de saúde, melhorar a qualidade de vida e promover a inclusão social dessa população. Na área da saúde, as equipes acompanham o pré-natal da gestante e a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças.
 

Para cumprir uma das condicionalidades de saúde, as crianças devem estar com o cartão de vacina atualizado | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde-DF

Os beneficiários que não cumprem essas condições podem receber algumas sanções, como ter o benefício bloqueado ou suspenso; e até mesmo serem desligados do programa. Para efetuar o acompanhamento em saúde, os cidadãos devem se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS).

Para a coordenadora distrital do Programa Bolsa Família na SES-DF, Christiane Viana, os resultados fortalecem a promoção de políticas públicas. "O acompanhamento garante cuidados preventivos, orientações e monitoramento contínuo, contribuindo para a qualidade de vida das famílias atendidas. O trabalho conjunto entre gestores, profissionais de saúde e comunidade é fundamental para assegurar o direito à saúde”, destaca.