A Secretaria de Saúde alerta a população para manter a caderneta de vacinação em dia e se proteger de várias doenças preveníveis. Uma delas é a catapora, transmitida pelo vírus
Arquivo em Anexo 1salas de vacina
Características
Manter a vigilância é importante
Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o contato com alguém que esteja com a doença. As bolhas surgem inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, espalham-se e se transformam em pequenas vesículas cheias de um líquido claro. Em poucos dias o líquido escurece e as bolhas começam a secar e cicatrizam. Esse processo causa muita coceira, que pode infeccionar as lesões devido a bactérias das unhas ou de objetos utilizados para coçar. “Aos primeiros sintomas é necessário procurar um serviço de saúde para que um profissional possa orientar o tratamento e avaliar a gravidade da doença”, recomenda a médica.
Complicações
As principais complicações da catapora, nos casos severos ou tratados inadequadamente, são: • encefalite; • pneumonia; • infecções na pele e ouvido. A encefalite é uma inflamação aguda no sistema nervoso central, que provoca a inflamação do cérebro. Se não for tratada, pode ser fatal. Afeta principalmente bebês, crianças e adultos com o sistema imunológico comprometido.
Tratamento
No tratamento da catapora, em geral, são utilizados analgésicos e antitérmicos para aliviar a dor de cabeça e baixar a febre, e anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a coceira. Os cuidados de higiene são muito importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão. “Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem ser coçadas e as crostas não devem ser retiradas. Para evitar que isso aconteça, as unhas devem ser bem cortadas”, explica Marília Higino. O tratamento específico da catapora (varicela) é realizado por meio da administração do antiviral, que é indicado para pessoas com risco de agravamento.
Medidas
As principais medidas de prevenção e controle da catapora (varicela) são: • vacinação; • lavar as mãos após tocar nas lesões; • isolamento: crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola após todas as lesões terem evoluído para crostas; • crianças imunodeprimidas ou que apresentam curso clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o término da erupção vesicular; • pacientes internados: isolamento de contato e respiratório até a fase de crosta; • desinfecção: concorrente dos objetos contaminados com secreções nasofaríngeas; • imunoprofilaxia em surtos de ambiente hospitalar.