06/12/2016 às 20h15

Cresce produtividade dos serviços da Secretaria de Saúde

Aumento referente ao segundo quadrimestre de 2016 foi confirmado por relatório apresentado na Câmara Legislativa

BRASÍLIA (6/12/16) - Os indicadores de oferta e produção de serviços da Secretaria de Saúde cresceram no segundo quadrimestre de 2016. Somente a atenção primária realizou 3.346 milhões atendimentos de maio a agosto, o que representa um acréscimo de 18,85% em relação ao quadrimestre anterior, quando o indicador foi de 2.824 milhões, de janeiro a abril deste ano. No acumulado, foram feitos 6.171 milhões de atendimentos neste segmento.

Os dados são do Relatório de Atividades Quadrimestral – 2º Quadrimestre de 2016, apresentado pelo secretário de Saúde, Humberto Fonseca, nesta terça-feira (6), à Comissão de Fiscalização, Governança e Controle da Câmara Legislativa do Distrito Federal, presidida pelo deputado distrital Rodrigo Delmasso. A apresentação da RAQ atende à Lei da Transparência nº 12.527/2011, e também à Lei Complementar 141/2012, que exige a elaboração de relatório detalhado.

O documento revela, ainda, que os procedimentos ambulatoriais de urgência e emergência subiram de 706.376 para 790.472. Já os procedimentos hospitalares aumentaram de 42.350 para 45.293. Na atenção psicossocial, a produção ambulatorial comparada com o segundo quadrimestre de 2015 mostrou que o atendimento registrou um acréscimo expressivo, já que saltou de 8.555 para 21.311, devido à ampliação das equipes de Saúde Mental.

Apesar dos números positivos, Humberto Fonseca considerou o segundo quadrimestre difícil. Em razão disso, foi promovida uma reestruturação na Secretaria de Saúde focada em dar aos servidores condições de trabalho com o abastecimento de insumos e manutenção de equipamentos. "Vamos corrigir essa dificuldade que houve. Temos a meta de atingir 95% de abastecimento no período de seis meses. Por isso, houve uma divisão da Subsecretaria de Logística e Infraestrutura para acelerar os trabalhos", disse.

O relatório também aponta que a cobertura da Estratégia Saúde da Família foi de 32,16%, com 250 equipes. Já as 88 equipes de Saúde Bucal ofereceram a cobertura de 35,81% e as 313 equipes de Atenção Primária à Saúde de 40,27%.

Quanto às internações, foram 47.328 em 4.377 leitos distribuídos em toda a rede, sendo que 23,71% ocorreram no Hospital Materno Infantil, 11,66% no Hospital Regional de Taguatinga e 10,49% no Hospital de Base. O tempo médio de internação foi de 11 dias. Foram contabilizados, ainda, 13.446 cirurgias e 2,291 milhões de exames laboratoriais.

ORÇAMENTO - De acordo com o relatório, a Lei Anual Orçamentária (LOA) aprovou a dotação inicial de R$6.215.162.837,00 para a Secretaria de Saúde durante o ano 2016. Até o fechamento do segundo quadrimestre, foram autorizados R$6.320.224.110,17, após suplementação de R$ 105.061.273,17.

Já a despesa empenhada foi no valor de R$ 4.031.041.759,17 e a liquidada representa o montante de R$3.629.155.341,33. Do total, foram pagos R$ 3.235.111.513,69. Com isso, o saldo disponível no período ficou em R$ 2.289.182.351,00.

Quanto à origem da verba, 51% (R$ 3.078.609.457,79) são do Tesouro do GDF; 36,79% (2.220.670.681,00) são do Fundo Constitucional do DF; 11,32% (683.011.535,00 e 284.075.784,00) da fonte 138 e 338 do Ministério da Saúde; além de 0,89% (R$ 53.856.653,00) de convênios.

REDE - No referido quadrimestre, não houve alteração na estrutura da pasta. Permanecem 12 hospitais gerais, 176 unidades básicas de saúde, 16 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), 2 policlínicas, 6 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 20 Núcleos de Inspeção Sanitária, 2 laboratórios regionais, além de uma Casa de Parto, Adolescentro, um hospital dia e um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Além disso, há 4 hospitais distritais, 20 unidades contratadas para realização de serviços como ressonância, bem como 8 para realização de hemodiálise. Durante o período, também foram realizadas 20 auditorias pela Corregedoria e emitidas 152 decisões de auditorias que já vinham em execução.

Também fizeram parte da mesa a presidente da Comissão de Controle e Transparência, Jovita Rosa, e o presidente do Conselho de Saúde do DF, Helvécio Ferreira.

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