14/10/2024 às 16h12

DF tem mais transparência em dispensação de medicamentos pela rede pública

Painel da Secretaria de Saúde traz informações para retirada, estoque, local e documentação

Gabriel Silveira, da Agência Saúde-DF | Edição: Agência Saúde-DF

A população do Distrito Federal conta agora com um novo painel de informações sobre o fornecimento de medicações pela rede da Secretaria de Saúde (SES-DF). Por meio de um passo a passo instrutivo, usuários e profissionais da área terão mais transparência ao acessarem documentos, local e disponibilidade em estoque de determinado componente farmacêutico.

Grande parte das informações já estava disponível ao público. O painel, contudo, tratou de reunir todas elas em um único local. "Isso reduz os obstáculos à população e oferece maior transparência às atividades das unidades farmacêuticas", garante o subsecretário de Logística em Saúde (Sulog), Maurício Fiorenza. A iniciativa é resultado do trabalho da Sulog, em parceria com a Subsecretaria de Planejamento em Saúde (Suplans), ambas da SES-DF.

O painel traz mais transparência às informações e eficiência à dispensação dos fármacos.

Um paciente com o diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1, por exemplo, que faça uso de insulinas análogas de ação prolongada (glargina e detemir), ao lançar tais dados no novo sistema, poderá conferir a necessidade de prescrição, relatório por endocrinologista, resultado de exame de hemoglobina glicada, além de documentos pessoais. Na mesma página, são apresentadas ainda orientações detalhadas sobre a forma de acesso - agendamento para cadastro, avaliação da documentação e recebimento do remédio.

Farmácias

A rede de farmácias da SES-DF possui diferentes tipos de medicamentos, a depender da demanda e do nível de atenção à saúde. Aquelas dedicadas ao atendimento do público em geral são divididas em três tipos: farmácias das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), da Atenção Secundária (policlínicas, Centros de Atenção Psicossociais, Farmácia Escola) e do componente especializado, conhecidas como “Farmácias de Alto Custo”. Além dessas, existem ainda as farmácias hospitalares, voltadas a pacientes internados, e as farmácias vivas, que manipulam medicamentos fitoterápicos.