12/06/2020 às 13h08

Doenças respiratórias são frequentes com as mudanças bruscas de temperatura

Medidas preventivas podem evitar as doenças comuns no inverno

ÉRIKA BRAGANÇA, DA AGÊNCIA SAÚDE

  ISOLAMENTO SOCIAL - A profissional destaca que durante o isolamento social as pessoas permanecem mais tempo em casa. Por isso é preciso redobrar a atenção ao Controle Ambiental, evitando a exposição aos agentes desencadeadores das alergias respiratórias como fungos e ácaros da poeira doméstica. Manter uma alimentação saudável e pensamentos positivos. A especialista destaca que é preciso ficar atento aos sintomas que persistem e podem indicar que o indivíduo esteja com a Covid-19. A tosse constante, febre e a falta de ar repentina são sinais de alerta e deve-se procurar a unidade básica de saúde mais próxima. Caso seja à noite, deve procurar as emergências.   “A Covid-19 é uma doença que pode ter evolução rápida e que ataca principalmente o sistema respiratório. Por isso, é importante procurar a unidade básica de saúde com sintomas persistentes. Os pacientes que têm doenças respiratórias crônicas precisam manter tratamento preventivo conforme orientação do seu Especialista. Isso ajuda a manter as doenças em controle. É possível ainda evitar, principalmente, agentes desencadeadores ou agravantes de crises. Isso engloba desde produtos de limpeza que têm cheiro forte como também a falta de cuidado com o colchão e travesseiro. Cheiros ativos como água sanitária podem ser o gatilho para uma crise, pois o alérgico tem uma hipersensibilidade. Então, limpar a casa com aspirador de pó, e pano úmido, não usar vassoura ou espanador são medidas simples que podem evitar uma crise”, afirmou Marta.   TRATAMENTO - Como os sintomas das infecções respiratórias são bem similares, o paciente deve ficar atento. Caso eles persistam por mais de cinco dias, principalmente a febre e tosse, é recomendada a procura pelo serviço de saúde mais próximo. Não é recomendado o uso de medicamentos por conta própria, como os antigripais. A automedicação pode mascarar sintomas, contribuir para o agravamento da doença e dificultar o diagnóstico, que deve ser feito por um médico.   No DF, existem os Centros de Referência do Programa de Atendimento ao Paciente Asmático com profissionais de saúde capacitados ao atendimento.