01/04/2013 às 20h40

Fila da ressonância diminui pela metade em cinco meses

Objetivo é zerar a fila de espera por exames

Mais de 2.500 ressonâncias magnéticas são feitas por mês, na rede pública do Distrito Federal desde novembro, quando a Secretaria de Saúde (SES) lançou o mutirão com o objetivo de zerar a espera pelo exame. O número de pacientes que aguardam o exame caiu de 12.500 para 6.700.

De acordo com o chefe do Núcleo de Diagnose por Imagem da SES/DF, Carlos Diego, “a fila de espera será zerada nos próximos meses”. Segundo ele, atualmente, o paciente eletivo que é classificado como prioridade vermelha espera em média uma semana para realizar o exame e os casos de urgências são feitos na mesma hora.

Para alcançar esse número de ressonâncias, a Saúde do DF firmou contrato com três clínicas privadas, na Asa Sul, em Taguatinga e Ceilândia. Além disso, a população conta com o Hospital de Base, que também realiza o procedimento, e com o Instituto de Cardiologia, conveniado à Secretaria de Saúde.

Três novos aparelhos de ressonância magnética serão adquiridos e já estão em processo de licitação. As novas máquinas devem ser instaladas nos hospitais regionais de Taguatinga e Sobradinho e no Hospital de Base.

A ressonância é um exame de imagem, que é utilizado no diagnóstico de diversas doenças – desde um rompimento de ligamento até a detecção de um câncer. Os procedimentos são regulados pela rede pública, ou seja, obedecem apenas uma fila de espera, com prioridades definidas pela classificação de risco. O número de demanda do exame muda todos os dias, por se tratar de um procedimento muito solicitado pelos médicos.

Rafaela Marrocos