07/05/2013 às 12h33

Impacto das Tempestades Geomagnéticas na Saúde Pública

Especialista explica, em palestra para servidores e estudantes, a influência dos fatores ambientais na saúde humana

A Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) promove palestra para a comunidade sobre Tempestades Geomagnéticas (TGM) e seus efeitos na saúde humana e nos equipamentos eletroeletrônicos. A palestra será realizada nesta quarta-feira (8), às 9h, no auditório da ESCS, com o especialista Nestor Mendez. Devem participar estudantes e docentes das áreas de saúde, física e engenharia; servidores e gestores da Secretaria de Saúde e gestores de organizações que operam o sistema elétrico.

“As TGM são perturbações da magnetosfera terrestre originadas pela atividade solar, que provocam efeitos na fisiologia humana, já comprovados cientificamente. Entre eles, temos as alterações cardiovasculares, distúrbios psíquicos, alterações no sistema nervoso e outros”, aponta o professor doutor em Bioeletromagnetismo. Nestor Mendez.

Tempestades Geomagnéticas - De acordo com o professor doutor, entre esses fatores o de maior interesse nas pesquisas atuais são as chamadas (TGM) e seus efeitos na saúde humana e em objetos eletrônicos. Isso pode explicar, em parte, o aumento de acidentes de trânsito que ocorrem nos períodos das TGM, assim como crises de depressão, mortes por infartos, suicídios entre outros efeitos.  Para explicar melhor como isso acontece, Mendez apresentará os princípios básicos das TGM, seus efeitos sanitários e quais medidas podem ser tomadas para a prevenção e controle do impacto delas na saúde pública.

De acordo com o coordenador da CPEq/ESCS, Karlo Quadros,  o tema tem ocupado cada vez mais a agenda científica de vários institutos de pesquisa no exterior, principalmente nos países nórdicos onde os efeitos das TGM sobre a saúde pública têm sido mensurados de forma mais sistemática.

“Para a ESCS e a SES-DF, trata-se de um tema relevante, pois traz para o debate no âmbito da saúde pública, um tema que é fronteira do conhecimento e ainda pouco valorizado no Brasil, apesar dos esforços do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)”, declara Quadros. 

Palestrante: Nestor Mendez - professor doutor em Bioeletromagnetismo pelo Centro de Compatibilidade Bioeletromagnética (CCB) de Moscou, Rússia, e PhD em Física Médica pelo Instituto de Física Geral da Academia de Ciências do mesmo país. Professor universitário da Universidade de Brasília e consultor em Bioeletromagnetismo.

Renata Madeira