22/12/2015 às 15h07

Lacen-DF implanta sistema para gerenciamento de amostras laboratoriais

Software possibilita o registro informatizado e acompanhamento de todo o fluxo

BRASÍLIA (21/12/15) - O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF)  contará, a partir de 2 de janeiro de 2016, com um novo software que elevará a qualidade do gerenciamento das amostras laboratoriais relativas à vigilância sanitária de produtos, tais como alimentos, cosméticos, medicamentos, saneantes, entre outros.

"Com este programa, as amostras que chegarem ao Lacen-DF serão imediatamente cadastradas, possibilitando o rastreamento informatizado dos eventos ocorridos durante todo o processo de análise. Isto otimizará o nosso trabalho", informou Paloma Sales, gerente da Gerência de Medicamentos e Toxicologia.

Na semana passada, os servidores passaram pelo último treinamento para a utilização do sistema. A implementação do software em versão web, chamado Harpya, permitirá a gestão de informações como capacidade analítica e análises laboratoriais, bem como possibilitará a uniformização e o controle das etapas do processo de análise desses produtos.

MONITORAMENTO AMPLIADO– Com a utilização do sistema de informações, os Laboratórios de Vigilância Sanitária de todo o país poderão registrar e acompanhar todo o trâmite das amostragens. O sistema assegura a rastreabilidade, o monitoramento e a gestão dos fluxos das amostras e dos ensaios em execução nos laboratórios, com seus respectivos status.

O software foi desenvolvido na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pelo Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), por unidades que atuam em áreas de metrologia, de pesquisa e de ensino com foco em atividades laboratoriais relativas ao controle da qualidade de insumos, produtos, ambientes e serviços sujeitos à ação da Vigilância Sanitária.

De acordo com Plano de Gerenciamento da Implantação do Harpya, proposto pelo INCQS, o sistema será implantado em 60 laboratórios, o que incluiu os Lacens e outros laboratórios integrantes da rede de vigilância sanitária nas diversas regiões do Brasil, e outros órgãos, como a Anvisa, as Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais e alguns programas do Ministério da Saúde que poderão acessar os dados contidos nele.