No DF, 804 mil mulheres têm mais chances de ter câncer do colo
No DF, 804 mil mulheres têm mais chances de ter câncer do colo
Grupo tem como característica pessoas com idade entre 25 e 64 anos que tem ou tiveram atividade sexual
BRASÍLIA (28/1/15) – Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 15,5 mil novas brasileiras desenvolvem o câncer do colo de útero a cada ano. De acordo a Secretaria de Saúde (SES), no Distrito Federal, 804.405 mil mulheres estão no grupo de maior risco.
"São mulheres que fazem parte da população-alvo, ou seja, possuem entre 25 e 64 anos e tem ou tiveram atividade sexual. Esse é o grupo de maior incidência desse tipo de câncer", explicou a chefe do Núcleo de Detecção Precoce do Câncer, Dra. Sônia Maria Ferri.
Para detectar a doença, a SES disponibiliza a citologia. O exame indica as células que constituem o tecido do colo, que porventura podem apresentar alterações pra desenvolver o câncer. Em casos de alteração, as pacientes devem realizar complementarmente a colposcopia, para confirmar a lesão no colo.
"Nós realizamos a citologia em 107 mil mulheres na rede pública no ano passado e, destas, 758 pacientes com citologias precisaram fazer a complementação com o exame colposcopia", informou Sônia.
A médica esclareceu que Ministério da Saúde preconiza a realização da citologia, inicialmente, com dois exames com intervalo de um ano. "Caso os resultados forem normais, pode-se aumentar a periodicidade para a cada três anos", disse a chefe, ao destacar que o primeiro resultado pode dar falso negativo, por isso, a importância de se realizar o segundo após um ano para confirmar.
"Nós proporcionamos a realização dos exames, mas as mulheres também têm de ter a conscientização da importância do conhecimento do resultado da sua citologia. Descobrindo precocemente, a paciente tem em suas mãos a chance de cura do câncer de colo do útero", alertou a chefe.
FAÇA O EXAME – As mulheres podem fazer o exame gratuitamente na rede pública. Basta fazer o agendamento com as equipes da Estratégia Saúde da Família, em postos de saúde ou outras unidades de atenção básica que sejam mais perto de casa.
A paciente que já fez a citologia e necessita de exame complementar é encaminhada à Gerência de Câncer SES-DF, onde é desenvolvido o programa Pró-mulher, para continuidade ao tratamento.
As consultas são agendadas em cinco unidades de referência, onde são realizadas a colposcopia e a biopsia. Em casos mais avançados o tratamento, é feito por meio de cauterização química ou elétrica e, dependendo da situação, a retirada da lesão.
Confira as unidades referência:
- Hospital de Base(HBDF)
- Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB)
- Hospital de Ceilândia (HRC)
- Hospital do Gama (HRG)
- Hospital da Asa Norte (HRAN)
AS MULHERES QUE JÁ REALIZARAM O EXAME, NA REDE PÚBLICA, E NÃO RECEBERAM O RESULTADO DA CITOLOGIA DEVEM LIGAR PARA O NÚMERO 160.
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