11/02/2021 às 15h20

Pediatria do HRL ganha ambiente acolhedor

Com pinturas artísticas, os pequenos pacientes ganharam um ambiente vivo e colorido enquanto aguardavam atendimento

LUIZ FERNANDO CÂNDIDO,

   

A pediatria do Hospital da Região Leste, no Paranoá, está de cara nova. As áreas de espera interna e externa ganharam cores vivas e desenhos lúdicos trazendo um ambiente mais acolhedor e humanizado às crianças que aguardam atendimento. O tema do trabalho artístico é: “HRL, Um Novo Olhar”. O projeto foi desenvolvido pela equipe de Acolhimento e Classificação de Risco da unidade. Os traços na parede ficaram por conta do artista plástico Edevan Lima.

 

“Nós trouxemos uma ideia de melhoria da área de espera da pediatria tornando esse ambiente mais lúdico, acolhedor, humanizado, e com isso, a interação da família do paciente e juntamente com os profissionais para o tratamento da criança. E hoje nós vemos uma população mais feliz, mais acolhida”, explica a supervisora da Classificação de Risco, Patrícia Maria Silva de Andrade.

 

A superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Beviláqua, destacou o trabalho da equipe em organizar e proporcionar uma melhor assistência ao usuário. “Esse é um trabalho lindo da equipe da Classificação de Risco que visa acolher o nosso usuário em um espaço mais humanizado de modo a proporcionar a integralidade do cuidado desde a classificação até o momento da sua alta”, frisa.

 

Quem aprovou o novo espaço foi a pequena Heloisa Victória, de três anos. Aos cuidados do padrasto Lucas Simões Silva, de 25 anos, a criança tirou fotos nas duas asas de anjos desenhadas na parede e brincou nos desenhos no chão enquanto esperava o retorno da mãe Bruna. A família de São Sebastião foi ao hospital para o teste da orelhinha do filho recém-nascido.

 

“Parei aqui, ela já começou a brincar, pular e ver a joaninha. Já falou comigo de tudo. O espaço aqui é muito bom. Deram uma melhorada boa. Mesmo aqui não tendo brinquedos, ela brinca só aqui olhando para o chão”, conta Lucas.

 

Para não prejudicar o fluxo de atendimento dos pacientes no setor, quase todo o trabalho de pintura foi realizado à noite. A iniciativa contou com o apoio da limpeza e segurança. A enfermeira Daniele Mendonça Marques, da Classificação de Risco, contou como foi a programação.

 

“Pela estrutura do hospital, pela questão da rotatividade, do fluxo do setor, que é um ambiente de espera, então aqui não para, e aí foi fechado que ele (artista) que faria toda a arte à noite. Então assim a gente conseguiu isolar. Nenhum paciente passava por aqui durante esse período. Então foi feito à noite, duas noites seguidas, e durante o domingo”, diz.

   

Atendimentos no setor

 

No mês de dezembro passaram pelo Acolhimento e Classificação de Risco 8.151 pacientes. Ao longo de todo o ano passado esse número foi de 97.993 atendimentos.