Saúde capacita profissionais para realizar testes de hepatite B e C
Saúde capacita profissionais para realizar testes de hepatite B e C

Foram capacitados 53 profissionais com o intuito de aumentar os atendimentos
A Gerência de Doenças Sexualmente Transmissíveis (GEDST), da Secretária de Saúde do DF, promoveu a capacitação de 53 profissionais de saúde para realização de testes rápidos de hepatite B e C, na última semana, no auditório do Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF).
“O intuito foi de ampliar o número de profissionais capacitados contribuindo para melhoria do acesso ao diagnóstico, especialmente das populações consideradas de maior vulnerabilidade no contexto das hepatites virais”, afirma a gerente da GEDST, Helena Bernal.
Participaram da capacitação profissionais médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos atuantes nos hospitais de referência, Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Núcleo de Atendimento Integrado (NAI), Serviços de Atenção Especializada, Centros de Saúde, vigilância epidemiológica, Clínicas de Saúde da Família e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
As hepatites B e C são doenças provocadas por vírus que evoluem para formas crônicas e complicações como cirrose hepática e câncer de fígado. Na maioria das vezes não apresentam sintomas e por isso muitos indivíduos estão infectados e não sabem.
Para hepatite B existe vacina, disponível nas Unidades de Saúde para todos até 49 anos de idade e em qualquer idade para pessoas consideradas de maior vulnerabilidade. Para hepatite C não existe vacina.
Profilaxia das DST
Também no fim de junho, cerca de 85 profissionais de saúde participaram da ‘Oficina de atualização sobre condutas na profilaxia das DST pós- exposição (PEP) ocupacional e sexual’, realizada no auditório do LACEN-DF, destinada a profissionais de saúde que atuam nos pontos de atenção a esses eventos e nas área de vigilância e prevenção das DSTs.
Os palestrantes foram os médicos Magali Meirelles, Jose David Urbaez e Eliana Bicudo, infectologistas que atendem pessoas que sofreram exposição às DSTs nos principais centros de referência do DF.
“A oficina integra uma das iniciativas para melhoria do atendimento dos casos de exposição às DST na rede de saúde do DF, discutindo as tecnologias mais atuais disponíveis e fluxos de atendimento que permitam maior acesso dos usuários a essas tecnologias de prevenção e tratamento”, afirma a gerente da GEDST, Helena Bernal.
Frederico Prado