Saúde imuniza 87,6% da população-alvo contra o Influenza
Saúde imuniza 87,6% da população-alvo contra o Influenza
Número ainda é parcial. Também foram vacinadas 61.214 pessoas fora dos grupos prioritários
BRASÍLIA (9/6/17) – Termina, nesta sexta-feira (9), o prazo para vacinação contra o vírus Influenza. A meta inicial era vacinar 687.155 pessoas. O alcance, até o momento, foi de 601.639 dentro do público alvo. A Secretaria de Saúde estendeu o tempo de campanha em mais duas semanas, para tentar aumentar a adesão, considerada baixa em 26 de maio, quando 67,9% do público-alvo haviam sido imunizados.
"Até agora, alcançamos 87,6% do público alvo e ainda esperamos dados de Asa Sul, Gama e Santa Maria, que serão contabilizados na próxima semana. Com isso, acreditamos que atingiremos uma cobertura de pouco mais de 90%", esclarece a gerente de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Secretaria de Saúde, Olga Rodrigues. Um dos públicos com menor taxa de adesão é o de crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos de vida. Até 26 de maio, 53,27% nesta faixa etária haviam sido imunizados. Nesta sexta-feira (9), a porcentagem subiu para 61,7%, mas ainda continuou sendo o menor alcance entre todos os públicos.
Os que mais aderiram à campanha foram os professores, público inserido como alvo pela primeira vez neste ano: 150,3% foram imunizados. Seguidos deles vieram os idosos (103,3%) e pessoas privadas de liberdade e trabalhadores do sistema prisional (100,5%). Pouco mais de 80% de trabalhadores da saúde e 97,9% de pessoas com comorbidade receberam a vacina. Com números próximos ao público infantil, 65% das gestantes e 64,9% das puérperas foram imunizadas.
PÚBLICO GERAL – Na última segunda-feira (5), o Ministério da Saúde liberou a imunização para toda a população, e não somente para grupos prioritários, para não ocorrer desperdício das doses já adquiridas.
No Distrito Federal, 61.214 pessoas fora dos grupos prioritários foram imunizadas nestas duas últimas semanas. "Com o fim da campanha, as doses que sobrarem serão distribuídas entre os cinco Centros de Referências Imunobiológicos Especiais, onde somente serão vacinadas pessoas em situações diferenciadas, como aquelas com imunodeficiência congênita ou adquirida, ou outras condições especiais de morbidade ou exposição a situações de risco", explica Olga Rodrigues.