04/11/2024 às 14h09

Secretaria de Saúde distribui cartilha infantil sobre cuidados nas doenças respiratórias

Guia traz informações importantes sobre o manejo da febre e procedimentos para amenizar desconfortos respiratórios

Thaís Cavalcante, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura

A Secretaria de Saúde (SES-DF) distribuiu nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) 150 mil exemplares da "Cartilha infantil para cuidados na febre e nas doenças respiratórias". A publicação traz recomendações para tratamento das viroses respiratórias, uso de medicamentos e sinais que indicam quando procurar ajuda médica. As crianças são as mais afetadas por essas infecções, que podem ficar graves, necessitando de internação hospitalar.

“Muitos sintomas podem ser aliviados com cuidados em casa", afirma o médico da Secretaria de Saúde José Ramos da Costa Júnior. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF.

Para o idealizador da cartilha e referência técnica distrital (RTD) em Medicina de Família e Comunidade da SES-DF, José Ramos da Costa Júnior, o guia é um recurso educativo para a prevenção e o autocuidado de toda a família. “Ela oferece orientações seguras, baseadas em evidências, para que os pais saibam reconhecer os sinais de gravidade, realizar cuidados básicos e entender quando é necessário procurar ajuda profissional”, destaca.

A ideia é sanar dúvidas sobre sintomas como congestão nasal, febre baixa e tosse leve. “Muitos desses desconfortos podem ser aliviados com cuidados domiciliares, evitando visitas desnecessárias aos serviços de saúde”, explica o RTD. O profissional lembra ainda que ambientes hospitalares ou das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) podem expor a criança a outros vírus. Além da versão física nas UBSs, a cartilha está disponível no site da SES-DF

A publicação está disponível no site da pasta, nas Unidades Básicas de Saúde do DF e nas unidades de emergência pediátrica da rede. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF.

Quando buscar ajuda médica?

O RTD recomenda que os pais observem atentamente o comportamento da criança antes de decidir levá-la a uma emergência. “Atente-se ao estado geral da criança: se ela está com febre, coriza ou tosse, mas continua ativa, brincando e se alimentando normalmente, sem apresentar sinais de gravidade descritos na cartilha. Se for esse o caso, é possível iniciar medidas de controle em casa e monitorar a evolução do quadro”, detalha. 

Os sinais de alerta para procurar orientação médica são: tosse por mais que quatro semanas; tosse em recém-nascidos ou menores de seis meses ou quando ocorrer após engasgos; tosse com catarro por mais de quatro semanas; tosse seca e principalmente à noite; tosse junto à perda de peso e falta de ar.