Tuberculose é tema de curso na Regional de Saúde do Guará
Tuberculose é tema de curso na Regional de Saúde do Guará
Por Érika Bragança, da Agência Saúde DFAtendimento à imprensa:(61) 3348-2547/2539 e 9862-9226

Serão três dias de atividades que abordarão os aspectos clínicos
O Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Guará realiza o 5º Módulo de capacitação com o tema em Tuberculose. Serão três dias de atividades que abordarão os aspectos clínicos da doença como agente etiológico, transmissibilidade, diagnóstico e tratamento, bem como os aspectos epidemiológicos que incluem os dados do DF e Guará, incidência, busca dos casos e cura.
O evento conta com quatro facilitadoras. Leonor Tavares, Ildinei Reis, Lindivânia Brandão e Onã Silva ajudarão nas atividades integradoras em grupos e na síntese teórica. A metodologia adotada envolve situação problematizadora, estudos de casos, discussão e exercícios. Os participantes terão a oportunidade de atualizar os conhecimentos acerca da Tuberculose Pulmonar, Tuberculose e População Vulnerável e Tuberculose Extra Pulmonar.
Õna Silva, facilitadora e organizadora da capacitação, afirma que o trabalho realizado é contínuo e de extrema importância para os profissionais. “É nesse momento que podemos atualizar números e reciclar informações. Além disso, o método associa a teoria com a prática como ocorre nos estudos de caos. Lidamos com situações reais e isso ajuda a fixar e apreender o conteúdo”, afirmou.
Todos os centros de Saúde do Distrito Federal estão aptos a acolherem pacientes com os sintomas da doença. São 63 unidades com o Programa de Controle da Tuberculose (PCT) que é considerado de excelência e serve de referência para outros estados. A cidade comemora os resultados dos principais indicadores da doença que apontam a baixa taxa de incidência. Em 2013, foram 354 casos com uma incidência de 10,8/100 mil habitantes. O Guará teve 9,9 por cento de taxa de incidência por regional.
O Hospital Regional do Gama (HRG) é referência na região centro-oeste no atendimento a doença, recebendo inúmeros pacientes de outros estados. O programa de tuberculose do HRG conta com 22 leitos reservados para os casos que necessitem de internação, três ambulatórios semanais para acompanhamentos dos pacientes e investigação dos comunicantes.
Pelo Ministério da Saúde, moradores de rua, índios e portadores do vírus HIV são os mais afetados. Em dezembro de 2013, o órgão liberou R$ 16,2 milhões para implantação e implementação de ações de prevenção e controle da tuberculose.
Embora o Brasil tenha conquistado avanços nas últimas duas décadas no combate à tuberculose, o País está entre os 22 países com maior incidência da doença, com índices que comprometem a interrupção da cadeia de transmissão.