Vigilância Sanitária faz inspeções nos hotéis para a Copa do Mundo
Vigilância Sanitária faz inspeções nos hotéis para a Copa do Mundo

Fiscalização começou no ano passado, com prazo para adequações
Uma equipe técnica de auditores da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), da Secretaria de Saúde do DF, vem realizando inspeções na rede hoteleira de Brasília, entre os estabelecimentos que desejam fazer parte do catálogo da Fifa durante a Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014.
Os estabelecimentos devem seguir o Código Sanitário do Distrito Federal – com base no Decreto 32568/2010, Resolução-RDC Anvisa nº 216/04; Portaria MS nº 3523/1998. A Vigilância Sanitária realiza também avaliações higiênico-sanitárias dos seguintes aspectos: cozinha, sistema de climatização, lavanderia, caixa d’água e piscina. A partir disso, é possível identificar se o hotel atende a todas as medidas exigidas.
As inspeções sanitárias começaram a ser feitas no ano passado. Dos 41 hotéis cadastrados em Brasília, 25 já foram vistoriados, sendo que 16 deles foram notificados e outros seis foram interditados parcialmente, segundo o gerente de alimentos da Divisa, André Godóy.
“Como as ações estão sendo feitas com antecipação, haverá tempo hábil para que todos os hotéis possam se adequar. Não é comum a interdição total do estabelecimento, acontece mais a interdição de alguns serviços, como piscina, lavanderia e restaurante. Contudo, o tempo para adequação é bem extenso”, ressalta André.
Para serem classificados como hotéis oficiais da Fifa, os estabelecimentos precisam atender a mais de 100 requisitos, dentre eles: curta distância até o aeroporto; disponibilidade de ao menos 50 quartos exclusivos, além de padrões de conforto e segurança exigidos pela entidade. Foram selecionados hotéis no Plano Piloto (Asa Sul e Norte), Taguatinga e Gama (o Estádio do Bezerrão será usado como centro de treinamento).
Além de sede da abertura da Copa das Confederações, o Estádio Nacional de Brasília será o que mais receberá partidas da Copa do Mundo, ao lado do Maracanã (no Rio de Janeiro): sete no total. Para André, isso aponta que o fluxo de turistas na Capital Federal promete ser alto nos próximos dois anos. “Portanto, é preciso se certificar que toda a rede hoteleira esteja em condições adequadas e atenda as exigências estipuladas”, conclui.
Hugo Mendes