20/03/2020 às 17h20

Agentes comunitários e de Vigilância Ambiental terminam aulas práticas

Nos próximos dias eles estarão atuando por todo o DFAedes aegyptiAedes aegyptiAedes aegyptiAedesAedes aegyptiLeandro Cipriano, da Agência Saúde Fotos: Breno Esaki/Saúde-DF

  Terminou, nesta sexta-feira (20), as atividades práticas dos 261 novos agentes comunitários de saúde (ACSs) e de Vigilância Ambiental (AVAs), para estarem efetivamente atuando nos próximos dias. O treinamento feito nas ruas do Distrito Federal contou com inspeções domiciliares em vários pontos do DF, para reforçar as ações de combate à proliferação do mosquito .   “Todo o treinamento que eles tiveram será colocado em prática. A ideia é que tenham flexibilidade de horários, para aproveitar bem o tempo que estiverem em campo”, informou o gerente da Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Reginaldo Braga.   Os novos agentes foram divididos em grupos de 15, sob supervisão de um agente de Vigilância Ambiental mais antigo. Além de explicar todo o processo de identificação dos focos do , o supervisor mostrou cada material utilizado e a maneira correta de se identificar, adentrar nas residências e preencher o boletim epidemiológico.   VICENTE PIRES – Os agentes fizeram o treinamento em áreas em que ocorrem casos prováveis ou em que há uma alta incidência vetorial do . Um exemplo foi Vicente Pires, onde as equipes inspecionaram uma média de 20 a 25 moradias por dia.   “Mostramos toda a parte técnica do serviço, como abordar os moradores, orientamos sobre os tipos de depósito onde ficam os focos do mosquito. Agora que eles sabem como é na prática, estão prontos para reforçar o combate contra a dengue”, explicou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental da região que engloba Vicente Pires, Herica Bassani.   Um dos que passaram pelo treinamento prático e teórico foi o agente de Vigilância Ambiental Jorge Ferreira. “Nessa época que todos estão mais focados no coronavírus, é importante lembrar que a dengue está realmente matando a população. E nosso treinamento é para isso: ter um controle maior sobre o ”, ressaltou.   Para o servidor público Renato Silva, morador de uma das residências vistoriadas em Vicente Pires, a inspeção dos agentes é necessária para conscientizar as pessoas e proteger a população contra o mosquito. “Eu e meu filho já tivemos dengue, e sei como é ruim. Apesar de tomarmos cuidado, é importante o trabalho deles para verificarem os locais que não sabemos onde tem foco, especialmente depois das chuvas”, relatou.   EMERGÊNCIA – Em 24 de janeiro, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública, pelo prazo de 180 dias, em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito , como dengue, zika e chikungunya.   A situação de emergência veio por meio de decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e prevê a adoção de medidas administrativas para conter a possível epidemia. O decreto tem como objetivo agilizar a aquisição de insumos e produtos e também de serviços e pessoal, respeitando a legislação vigente.   Em razão do decreto, houve a necessidade de contratação de agentes de saúde, por processo seletivo. Foram oferecidas 600 vagas, sendo 300 para agentes de Vigilância Ambiental e a outra metade para agentes comunitários de saúde.