Campanha imuniza mais de 131 mil animais contra a raiva
Campanha imuniza mais de 131 mil animais contra a raiva

Terceira etapa da vacinação aconteceu nesse sábado
A terceira e última etapa da campanha antirrábica na área urbana de Brasília foi realizada, nesse sábado (28), das 9h às 17h, em sete regiões administrativas. Foram imunizados, nessa etapa, 37.085 animais, entre cães e gatos, no Guará, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho I e Sobradinho II, Taguatinga e Fercal.
Nos três dias de campanha, nas áreas rural e urbana (dividida em três etapas), foram vacinados 131.131 animais. A meta da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (Dival) era vacinar 270 mil cães e gatos, de acordo com estimativa da Dival, já que não existe um levantamento estatístico oficial para saber o número de animais doméstivos existentes no DF.
A campanha antirrábica é realizada anualmente sempre nos meses de agosto e setembro. O objetivo é o controle da doença de forma intensiva e a ampliação da cobertura vacinal para complementar o trabalho da rotina. Os animais devem ser vacinados a partir dos três meses de idade e aqueles vacinados pela primeira vez devem repetir a vacina após 30 dias.
Prevenção
A raiva é uma doença infecciosa aguda, quase sempre fatal, que afeta os mamíferos (homem, cão, gato, morcegos e outros animais). Causada por um vírus do gênero Lyssavirus que se multiplica e se propaga - via nervos periféricos - até o sistema nervoso central, de onde passa para as glândulas salivares, nas quais também se multiplicam.
A raiva é transmitida por meio da saliva de animal infectado, seja por mordedura, lambeduras e arranhaduras de mucosa ou pele que apresentam ferimentos. Em áreas urbanas os principais transmissores são cães, gatos e morcegos.
Em áreas rurais, além de cães, gatos e morcegos, outros animais transmitem a doença. Entre eles o macaco e mamíferos domésticos como: bovinos, eqüinos, suínos, caprinos e ovinos. A forma mais eficaz de impedir a ocorrência de raiva humana transmitida por cães e gatos é manter os animais vacinados, de modo a formar uma barreira imunológica que impeça a disseminação do vírus.
Marcos Machado