Capacitação reúne 192 profissionais de saúde da Região Centro-Sul
Capacitação reúne 192 profissionais de saúde da Região Centro-Sul
Oficinas tiveram 12 horas de trabalhos em grupo - Foto: DivulgaçãoÉrika Bragança, da Agência Saúde

ENVOLVIMENTO – “Para o êxito das nossas capacitações, é necessário o envolvimento dos servidores, integralmente. Trabalhamos com multiplicadores. Não adianta eu ter um determinado tipo de profissional treinado, por exemplo, um enfermeiro, e o técnico de enfermagem não. É importante que todos os tenham ciência do seu papel no processo”, ressaltou. Sobre as demandas espontâneas, a profissional destacou que se trata de um momento complexo, pois tem o viés do saber clínico, epidemiológico e da subjetividade, por meio do olhar para riscos e vulnerabilidades. Nesse sentido, disse ela, as oficinas apresentaram a abordagem de situações comuns no acolhimento e buscaram trazer esse acolhimento como diretriz para alcançar os encaminhamentos corretos. Há pouco mais de um ano, a Secretaria de Saúde mudava a orientação de atendimento para o ESF e, pela dinâmica, já se sabe como lidar com as demandas agendadas. Segundo Cleunici Godois, agora, “o desafio dos profissionais é trabalhar as situações imprevistas, que são inerentes à vida e, nesse caso, requerem certa organização da unidade e do processo de trabalho da equipe, tanto para compreendê-las quanto para intervir sobre elas”. PROCESSOS – A diretora explicou que são situações cotidianas e não oferecem risco de morte, não sendo caso de atendimento hospitalar, mas que necessitam de atenção médica. Ela citou como exemplo o caso de uma usuária que reclama de atraso menstrual ou tosse (sem sinais de gravidade) há seis semanas e se a escuta e avaliação está sendo realizada por um enfermeiro, já se pode avaliar a possibilidade de solicitação de teste de gravidez e exame de escarro, respectivamente, considerando os protocolos locais ou aqueles recomendados pelo Ministério da Saúde. Para definir seus processos de acolhimento e classificação de risco, a Secretaria de Saúde, por meio da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (SAIS), publicou, recentemente, um protocolo baseado em pesquisa, a partir de artigos, livros e publicações do Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de saúde, das entidades representativas de categorias profissionais médica e de enfermagem, além de projetos, planos de ação e protocolos elaborados ao longo dos últimos dez anos no âmbito da Rede SES/DF. TEXTO: