Ceilândia e Gama ganharão novos hospitais
Ceilândia e Gama ganharão novos hospitais

Terrenos para as obras já foram escolhidos e o projeto básico está pronto
BRASÍLIA (2/7/15) – Ao mesmo tempo em que trabalham para solucionar os problemas atuais da rede pública, os gestores da Secretaria de Saúde buscam acelerar as medidas estruturantes para garantir melhor atendimento à população. Uma das ações será a construção de dois novos hospitais, no Gama e em Ceilândia, ao custo de aproximadamente R$ 300 milhões, cada. Os dirigentes da pasta visitaram os locais em que serão construídos os novos complexos de saúde.
"O Hospital Regional do Gama está muito defasado em suas necessidades e não permite uma reforma que atenda, do ponto de vista sanitário, a grande demanda da unidade, que além de receber a população da cidade ainda atende pacientes do entorno", ressaltou o secretário adjunto, Rubens Iglesias. A unidade será fechada tão logo o novo empreendimento seja inaugurado.
O projeto do novo Hospital Regional do Gama prevê a construção de dois blocos, cada um com cinco andares, em uma área total de 80 mil m², em um terreno do Governo de Brasília localizado próximo à feira da cidade. "Teremos 730 leitos, mais 50 de UTI adulto, outros 40 de neonatal e 10 pediátricos", contou Iglesias, ao visitar o terreno, acompanhado do secretário de Saúde, João Batista de Souza, e equipe técnica.
CEILÂNDIA - Por ser a região onde há o maior número de atendimento na rede pública e também campeã em partos, Ceilândia deverá ter um hospital a mais. A unidade atual será transformada em um hospital materno infantil e o novo será erguido na área do Ceilambódromo, próximo a Unidade de Pronto Atendimento da cidade.
"Ceilândia tem a necessidade de 1,3 mil leitos, mas tem apenas 296. Então, a região precisa de dois hospitais", explicou Rubens Iglesias. Segundo o projeto básico, que já está pronto, devem ser construídos 710 leitos e mais 70 de UTI adulto.
Além das duas unidades, a Secretaria de Saúde ainda estuda a construção de mais três hospitais: um no Recanto das Emas, outro em São Sebastião e um terceiro que atenda o aglomerado do Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I, Candangolândia e Guará. Segundo o secretário adjunto, com estes investimentos a pasta supre a necessidade de 3 mil leitos no DF e 400 de UTI.
"Associado a isso, faremos a expansão da atenção básica para 80% da população, atendendo a 100% das cidades que precisam deste atendimento", explicou o secretário adjunto, destacando que é um compromisso deste governo o reforço da atenção básica.