Comissões de Controle de Infecção Hospitalar se reúnem para discutir Resistência Bacteriana
Comissões de Controle de Infecção Hospitalar se reúnem para discutir Resistência Bacteriana

Encontro contou com representantes de hospitais públicos, privados e militares
BRASÍLIA (24/08/16) - A Gerência de Risco em Serviço de Saúde (Geris), da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS/SES), promoveu na manhã de ontem (23), uma reunião com 45 profissionais de saúde representantes dos Serviços de Controle de Infecção Hospitalar, microbiologistas e infectologistas dos hospitais públicos, privados e militares do Distrito Federal para discutir sobre Resistência Bacteriana.
O encontro teve como palestrante o farmacêutico-microbiologista, Celio de Faria Junior, responsável pelo Programa de Resistência Bacteriana do Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF).
Esta reunião entre os representantes das unidades ocorre mensalmente na sede da SVS, sempre na última terça-feira do mês, onde a cada encontro um novo tema é discutido e um palestrante promove o debate entre os profissionais. A Gerência de Risco em Serviço de Saúde, que promove a reunião, é responsável por coordenar, orientar e avaliar as ações de prevenção e controle de infecções hospitalares de todo o Distrito Federal.
"A reunião teve como objetivo principal a divulgação e o fortalecimento da Sub-Rede Analítica de Resistência Microbiana, que é responsável por detectar os microrganismos causadores de surtos de infecções hospitalares e outros de interesse nacional", informou a gerente da Geris, Fabiana de Mattos Rodrigues Mendes.
Todos os hospitais do DF possuem um Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH). Este setor tem, entre outras, a responsabilidade de implantar ações de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência, que correspondem à adoção de normas e procedimentos seguros e adequados para a manutenção da saúde dos pacientes, dos profissionais e dos visitantes, a fim de evitar a transmissão hospitalar de microrganismos e de infecções.
As mais importantes ações de prevenção são a correta higienização das mãos dos profissionais de saúde, o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) conforme as situações de exposição dos profissionais, o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção de artigos e superfícies.