24/08/2016 às 21h21

Comissões de Controle de Infecção Hospitalar se reúnem para discutir Resistência Bacteriana

Encontro contou com representantes de hospitais públicos, privados e militares

BRASÍLIA (24/08/16) - A Gerência de Risco em Serviço de Saúde (Geris), da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS/SES), promoveu na manhã de ontem (23), uma reunião com 45 profissionais de saúde representantes dos Serviços de Controle de Infecção Hospitalar, microbiologistas e infectologistas dos hospitais públicos, privados e militares do Distrito Federal para discutir sobre Resistência Bacteriana.

O encontro teve como palestrante o farmacêutico-microbiologista, Celio de Faria Junior, responsável pelo Programa de Resistência Bacteriana do Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF).

Esta reunião entre os representantes das unidades ocorre mensalmente na sede da SVS, sempre na última terça-feira do mês, onde a cada encontro um novo tema é discutido e um palestrante promove o debate entre os profissionais. A Gerência de Risco em Serviço de Saúde, que promove a reunião, é responsável por coordenar, orientar e avaliar as ações de prevenção e controle de infecções hospitalares de todo o Distrito Federal.

"A reunião teve como objetivo principal a divulgação e o fortalecimento da Sub-Rede Analítica de Resistência Microbiana, que é responsável por detectar os microrganismos causadores de surtos de infecções hospitalares e outros de interesse nacional", informou a gerente da Geris, Fabiana de Mattos Rodrigues Mendes.

Todos os hospitais do DF possuem um Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH). Este setor tem, entre outras, a responsabilidade de implantar ações de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência, que correspondem à adoção de normas e procedimentos seguros e adequados para a manutenção da saúde dos pacientes, dos profissionais e dos visitantes, a fim de evitar a transmissão hospitalar de microrganismos e de infecções.
As mais importantes ações de prevenção são a correta higienização das mãos dos profissionais de saúde, o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) conforme as situações de exposição dos profissionais, o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção de artigos e superfícies.