26/07/2021 às 19h58

Comprometimento e empenho de servidores da Saúde garantem sucesso no mutirão de vacinação contra a covid-19

Mais de 138 mil pessoas receberam vacina em três dias, o que valoriza o trabalho dos servidores, parceiros e voluntários da Saúde

Empenho e dedicação marcaram o fim de semana de mutirão da vaciação contra a covid-19 no DF - Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

 

JURANA LOPES, DA AGÊNCIA SAÚDE-DF

 

O mutirão de vacinação contra a covid-19 ocorreu no último final de semana e bateu recordes no quantitativo de vacinados diariamente. Para que isso fosse possível, a Secretaria de Saúde envolveu um grande trabalho por parte dos servidores, voluntários e principalmente, da gestão, para que tudo ocorresse da melhor forma possível.

 

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, chamou de heróis os servidores da rede pública, os colaboradores e voluntários que participam do processo de vacinação. “Foram quase mil servidores empenhados e dedicados integralmente ao mutirão de vacinação nesses três dias, contando também com os parceiros da Secretaria de Saúde e os voluntários que tanto nos ajudam”, acrescentou Okumoto.

 

Na avaliação do coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno, esse mutirão deixou claro que o Distrito Federal tem uma grande capacidade estratégica de vacinar. “O DF tem a capacidade de ser dinâmico como a campanha de vacinação exige, trabalhando incessantemente mesmo diante de incertezas. Hoje só temos vacinas para D2 nos pontos, não temos mais D1 nos postos de vacinação. Para seguir com a vacinação temos que esperar chegar mais doses”, avalia.

  Veja o vídeo feito em homenagem aos Heróis da Saúde que trabalharam para garantir o sucesso da vacinação no último fim de semana:    

Para que desse tudo certo no mutirão, a Atenção Primária expandiu o número de pontos de vacinação, redirecionando todo o esforço da Campanha de Influenza e da sala de rotina para conseguir aumentar o número máximo de servidores. Além disso, houve a participação, nos três dias, de um total de 560 voluntários, que foram essenciais para o mutirão.

 

“Com a demanda espontânea a população podia se vacinar perto de casa, facilitando o acesso à vacina daqueles que por algum motivo não estavam conseguindo agendar. Vale ressaltar que o trabalho e empenho dos servidores foi de extrema importância”, afirma Damasceno.

 

Para a técnica de enfermagem Patrícia Bastos, lotada na UBS 1 da Candangolândia, fazer parte deste mutirão foi algo gratificante. Segundo ela, sexta-feira foi o dia de maior demanda e somente na unidade foram aplicadas quase 1 mil doses.

 

“Nossa intenção é vacinar toda a população e poder participar deste momento é muito bacana. Percebemos que é um momento de extrema importância, que mexe com nosso emocional. Há vários casos de pessoas que perderam o pai ou a mãe por causa da Covid e choram emocionados por estarem se vacinando. Então, isso mexe com a gente”, revela.

 

A colega de trabalho, Liliana da Silva, destacou que o trabalho é muito bacana e a sensação de dever cumprido é imensa. Ela destaca que a UBS 1 da Candangolândia teve uma grande procura, mas graças ao esforço de todos “mantivemos a organização e com isso, não houve grandes filas. Mesmo com a grande procura conseguimos atender todo mundo rapidamente”.

 

Números do mutirão

 

Em três dias, a Secretaria de Saúde aplicou 138.807 doses, sendo a maioria como primeira dose, com 112.610 vacinados. Com a dose de reforço, foram imunizadas 23.767 pessoas e com a dose única outros 2.430.

 

Na sexta-feira, foram vacinadas 60.473 pessoas com a primeira dose, 16.213 com a segunda e 236 com a dose única da Janssen. No sábado foram 38.547 D1 aplicadas, além de 4.003 D2 e 466 a doses únicas. Neste domingo, 13.590 pessoas iniciaram o esquema vacinal com a D1, 3.551 completaram o ciclo e 1.728 se imunizaram com a dose única.

     

Agradecimento

 

Alexandre Augusto da Silva, supervisor da UBS 2 da Asa Norte afirma que ser profissional da saúde neste momento é gratificante, uma vez que a carreira que escolheu para vida é cuidar e tratar as pessoas.

 

“O movimento foi muito intenso, mas o comprometimento dos servidores foi excepcional para que tudo desse certo. Todos cooperaram para evitar muita demora e filas. Foi um trabalho em equipe que deu muito certo e ninguém saiu daqui sem se vacinar”, destaca.

 

Zaida Maria Almeida é enfermeira da UBS 2 da Asa Norte e conta que apesar do trabalho intenso desde o início da pandemia, principalmente no mutirão, se sente bem aplicando as vacinas contra covid-19.

 

“Vejo que estou contribuindo para a cura e sei que desta forma, em breve poderemos estar livres desta doença”, afirma.