Conheça as práticas integrativas oferecidas na rede pública de saúde do Distrito Federal
Conheça as práticas integrativas oferecidas na rede pública de saúde do Distrito Federal
São 17 práticas disponíveis, inclusive on-line; saiba onde e como buscar cada uma
Conheça as práticas integrativas oferecidas na rede pública de saúde do Distrito Federal - Arte: Érick Alves

LIVIA DAVANZO, DA AGÊNCIA SAÚDE DF Abordar o indivíduo em sua multidimensionalidade – física, emocional, mental, social e espiritual – para promover, manter e recuperar a saúde. Esse é o intuito das chamadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Atualmente, 17 práticas estão disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal (veja a lista abaixo). De acordo com o gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES/DF, Cristian Silva, grande parte delas é oferecida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), policlínicas, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), hospitais e demais unidades. Ele alerta ainda que as atividades coletivas estão suspensas devido à pandemia para evitar aglomeração e circulação de pessoas. Porém, ressalta que os atendimentos individuais estão mantidos e podem ser agendados nas unidades de saúde. Veja aqui a lista das atividades oferecidas nas unidades e informe-se sobre disponibilidade e agendamento. Outra forma de atender à população é por meio de atividades on-line. Estão disponíveis nessa modalidade a técnica de redução de estresse (T.R.E), a laya yoga, a terapia comunitária integrativa, a meditação e a automassagem. Para participar, siga as instruções disponibilizadas no site. Para que tiver interesse em automassagem, pode acessar aqui e entrar no grupo da prática. A Secretaria de Saúde também preparou uma série de vídeos, a #PratiqueSaúdeEmCasa com diferentes práticas que podem ser realizadas de onde a pessoa estiver. Escalda-pés, shantala, automassagem, tai chi chuan, T.R.E são algumas das PIS oferecidas na série. “Essas atividades on-line têm tido grande adesão e um resultado fantástico. São técnicas acessíveis e que as pessoas conseguem fazer de casa”, conta Cristian. Acupuntura e homeopatia Essas são práticas reguladas, ou seja, o encaminhamento é feito a partir de uma UBS. “A pessoa deve procurar a unidade básica de saúde de sua localidade para realizar a consulta. Após avaliação da equipe de saúde, caso ocorra o encaminhamento para acupuntura e/ou homeopatia, a pessoa será regulada para o especialista. Esse atendimento foi reduzido em alguns locais em função da retaguarda para atendimento Covid, mas conseguimos atender grande parte das demandas”, explica a coordenadora de Atenção Secundária e Integração de Serviços da Secretaria de Saúde, Lauanda Amorim. Abordagem integral Segundo Cristian, as práticas integrativas auxiliam na prevenção e na recuperação de doenças, adotando uma abordagem integral. “Muitas vezes, quando expressamos um incômodo, uma dor, um desconforto ou mesmo um problema conhecido de saúde, usualmente tratamos a saúde como um todo”, explica. As PIS olham para a pessoa na sua integralidade considerando os seus aspectos biopsicossocial e espiritual. “E desenvolvem ações no sentido de equilibrar todas as matizes humanas de forma também a reorientar hábitos e práticas salutares que promovem uma condição de um corpo mais saudável, uma mente mais equilibrada e relações mais saudáveis”, destaca o gerente. Autocuidado Além do olhar integral para o ser humano, outro ponto que as práticas integrativas buscam é desenvolver a consciência para o autocuidado. A ideia é que a pessoa se torne o próprio agente promotor da sua saúde. Todas as técnicas são ofertadas por profissionais especializados que ajudam nesse processo de conscientização para uma vida mais saudável. “A proposta é que cada pessoa desenvolva os recursos naturais de autocura e de autocuidado em uma lógica que chamamos de salutogenia, ou seja, de viver com saúde antes mesmo do adoecimento”, indica Cristian.