14/05/2018 às 16h32

Cuidado mental e natureza andam juntos na Granja do Riacho I

TEXTO: Agência Brasília

ACESSO - Antes de iniciar alguma das atividades, o paciente passa pelo acolhimento. O centro recebe tanto demandas espontâneas, quanto encaminhamentos pela atenção primária. Equipes de saúde da família, que atendem nas unidades básicas de saúde, recebem com frequência matriciamento das equipes multidisciplinares.   A ideia, segundo a gerente do Caps, Alanna Mara Forrest, é que as equipes responsáveis pelo paciente na atenção primária tenham a maior capacitação possível para recebê-lo de volta.   Para ter acesso ao atendimento, basta ir até o local, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, com documento de identificação, comprovante de residência e cartão do SUS. A granja fica na Avenida Sucupira, no Riacho Fundo I.   O espaço, que no regime militar serviu de residência para membros do governo, foi o primeiro Instituto de Saúde Mental criado em Brasília e um dos primeiros do País. O tipo de atendimento é referência na rede pública.   Atualmente, o serviço é destinado a pacientes da região de saúde Centro-Sul (Asa Sul, Candangolândia, Guará, Estrutural, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento e Setor de Indústria e Abastecimento), além de Santa Maria e Gama, que não contam com assistência de saúde mental.   O plantão psicológico e as práticas integrativas em saúde, no entanto, são abertas à comunidade em geral. São elas:   . Automassagem . Reiki . Lian Gong . Terapia comunitária integrativa . Yoga   As outras atividades oferecidas pelo Caps, são:   . Coral . Dança . Espaço criativo . Grupo de convivência . Grupo de mulheres . Grupo de mútua ajuda . Grupo Ouvidores de Vozes . Horta . Oficina de mosaico   Ao todo, 450 pacientes têm prontuário ativo no centro atualmente, e a média de atendimento diário é de 84 pessoas. No caso do ambulatório, 2.500 são cadastradas atualmente.   Já a casa de passagem, que abriga por tempo indeterminado pessoas com algum transtorno mental que tiveram conflito com a lei, mas já cumpriram sua pena, tem 32 moradores hoje.   Eles recebem assistência da equipe 24 horas por dia. Os pacientes ficam na granja até que o vínculo com a família seja restabelecido, com a ajuda dos profissionais locais.