14/03/2018 às 19h35

DF e Goiás articulam uniformização das ações de combate à dengue

As duas unidades da Federação vão atuar da mesma forma

BRASÍLIA (14/3/18) – Representantes das secretarias de Saúde do Distrito Federal e de Goiás participaram, nesta quarta-feira (14), no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, da terceira reunião para uniformizar as ações no enfrentamento da sazonalidade da dengue. As atividades fazem parte da iniciativa interfederativa de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

Na reunião ficou definido o alinhamento das ações dos técnicos de vigilância epidemiológica, ambiental e da atenção primária, distritais e estaduais, para estabelecer um modelo de integração nas redes de urgência e emergência, regulação, atenção primária, vigilância e outras áreas técnicas. Além disso, foram discutidas e apresentadas propostas elaboradas pelas duas unidades da federação, fortalecendo a pactuação.

Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Marcus Quito, o objetivo é articular as ações entre Goiás e DF para uma abordagem mais efetiva em áreas como a do Entorno. A região é composta por 19 municípios e considerada prioritária no combate ao Aedes aegypti devido à densidade populacional, o que facilita a dispersão dos casos de dengue e a proliferação do vetor.

"Nós trabalhamos e buscamos alinhar as nossas ações relacionadas as informações em saúde, como as epidemiológicas, ambientais de controle do vetor e a organização da atenção primária. Precisamos que o DF e Goiás trabalhem da mesma maneira", explica Quito.

As atividades também são realizadas na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), que busca fomentar o desenvolvimento social e econômico da região. A intenção, depois de formatar o plano de trabalho, é apresentá-lo aos superintendentes das unidades federativas e secretários dos municípios da Ride.

DADOS – No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde registrou 628 casos suspeitos de dengue até 14 de março deste ano, dos quais 593 (94%) são residentes do DF e 35 (6%) em outros estados – a maioria de Goiás e um de Minas Gerais. Entre os 476 casos prováveis, 453 residem no DF e 23 em outros estados.