Secretaria de Saúde do Distrito Federal

População não deve tomar a vacina de forma indiscriminada; excesso de doses pode aumentar a chance de adquirir a doença na forma vacinal

BRASÍLIA (25/1/17) – O Distrito Federal recebeu no mês de janeiro, até o momento, 50 mil doses da vacina contra febre amarela. O quantitativo tem 30 mil doses a mais do que é fornecido mensalmente pelo Ministério da Saúde.

O reforço das vacinas ocorre em razão da negociação feita pelo Secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e do aumento da procura pela imunização após a confirmação pela pasta, na última quinta-feira (19), do primeiro óbito por febre amarela registrado em Brasília. A vítima foi um homem de 40 anos que veio infectado de Januária (MG) para a capital federal, no dia 16 de janeiro, e faleceu no último dia 18.

Desde o anúncio deste óbito, três novos casos foram notificados, mas todos foram descartados por meio de exames feitos pelo Laboratório Central, que possui ampla experiência para este tipo de diagnóstico. A identidade e demais informações dos pacientes não podem ser divulgadas devido à privacidade dos usuários da rede.

"O Distrito Federal imuniza a população contra a febre amarela há mais de 20 anos e, rotineiramente, já recebe cerca de 20 mil doses por mês. Apesar de a situação estar controlada no DF, o Ministério da Saúde já garantiu que não irá faltar a vacina, em caso de necessidade de repor estoques", explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, Tiago Coelho.

As pessoas que ainda não tomaram duas doses ao longo da vida precisam ser imunizadas. São 123 salas de vacina espalhadas por todas as regiões administrativas. O esquema para crianças é uma dose aos 9 meses de vida e um reforço aos quatro anos de idade. Para quem nunca tomou e já está na fase adulta, deve tomar apenas uma dose e, após 10 anos, fazer o reforço.

"É importante para reduzir os riscos de infecção e adoecimento. Para quem for viajar, a vacina tem que ser tomada 10 dias antes da viagem, se for a primeira dose", acrescentou Tiago.

A população deve seguir a recomendação e administrar as doses no intervalo de tempo recomendado, uma vez que quando não são respeitados os prazos, o excesso de doses pode aumentar a chance de adquirir a doença na forma vacinal.

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