. Já no meio urbano, a transmissão dá-se pelo mosquito (o mesmo da dengue). Há ainda o
Primatas
A Vigilância Ambiental trabalha no controle do ambiente e mapeamento de macacos que aparecem mortos. Rodrigo Menna, gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses (gevaz), explica que a população deve contribuir informando a gevaz sempre ao encontrar macacos mortos para que os animais sejam recolhidos e feita a autópsia. “Esse animal não pode ser descartado, jogado no lixo ou enterrado. É preciso a investigação de sua morte, pois é o principal hospedeiro da doença no meio ambiente. Também reforçamos o alerta sobre os possíveis criadouros do mosquito . Não podemos mais permitir que ele nasça, deixando depósitos de água para o seu desenvolvimento”, afirmou Rodrigo. O Distrito Federal, no último
boletim do Ministério da Saúde sobre monitoramento de mortes de macacos, recolheu 69 macacos mortos para análise, sem a confirmação de caso positivo para a Febre Amarela. Caso a população encontre macacos mortos, deve comunicar pelo telefone - 99269-3673 ou pelo e-mail -
zoonosesdf@gmail.com.
Sintomas
Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou eles são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias.
Prevenção
Casos
De acordo com o último
Arquivo em Anexo 1boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (28), o Distrito Federal não registrou casos da doença em 2019 e em 2020. Este ano, foram notificados 16 casos suspeitos de residentes e não residentes do DF. Porém nenhum foi positivo para a doença. No entanto, em 2018, o DF teve dois casos confirmados. Por isso, a vacinação é a única proteção. Nas duas últimas décadas, diversas reemergências do vírus foram registradas. A última, iniciada em 2014 apresenta efeitos até o presente e resultou nos maiores surtos de Febre Amarela Silvestre da história do país, desde que esse ciclo foi descrito na década de 1930, alcançando a área de domínio de Mata Atlântica, onde as populações não estavam imunizadas. No século XXI, além da área endêmica, casos humanos e/ou epizootias em primatas não humanos ocorreram em todos os estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, além da Bahia, caracterizando a expansão recorrente da área de circulação viral nos sentidos Leste e Sul do país, afetando áreas antes consideradas indenes, onde o vírus não era registrado há décadas, com profundos impactos à saúde pública e à biodiversidade.