07/11/2013 às 14h02

GDF ampliou para 230 os números das Equipes da Saúde da Família

Saúde apresentou avanços importantes na Atenção Básica no DF

A Secretaria de Saúde do DF ampliou de 119 para 230, nos quase três anos de gestão, o número das equipes da Estratégia da Família, com o objetivo de fortalecer o atendimento primário à população e desta forma desafogar os prontos-socorros dos hospitais.

A Atenção Básica no Distrito Federal apresentou avanços importantes com a ampliação de serviços e da cobertura assistencial. Somente a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF), passou de 12% para 26%.

Em janeiro de 2011 havia 119 equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) cobrindo 12% dos moradores da capital federal. Atualmente 26,4% da população são atendidos pelo programa que já conta com 230 equipes, 35 delas na área rural.

De acordo com o secretario de Saúde, Rafael Barbosa, foi realizado mudanças na lógica do atendimento nos hospitais do DF. “Antes era baseada em hospitais, com prontos-socorros lotados, agora a prioridade é a atenção básica e preventiva próximo à casa dos pacientes. A intenção da Secretaria de Saúde é que sejam implantadas 441 equipes nas regiões mais carentes, chegando a uma cobertura 50%”, afirmou.

Os investimentos tem o objetivo de fortalecer a atenção primária visando a inversão do modelo de assistência à saúde do brasiliense. Desde o início de 2011, o governador Agnelo Queiroz e o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, colocaram como desafio a redirecionamento do fluxo de pacientes em busca de atendimento nos prontos socorros para as unidades básicas.

No DF, a atenção primária inclui a assistência prestada por 60 centros de saúde tradicionais, seis centros que abrigam exclusivamente equipes da ESF, oito clínicas de saúde da família, 19 postos urbanos, 22 rurais (incluindo o recém-instalado na Ponte Alto do Gama) e outros 42 espaços cedidos, alugados ou contratados por meio de comodato utilizados pelo Saúde da Família.

Estratégia Saúde da Família

A cobertura proporcionada pelo conjunto de unidades básicas de saúde já atinge 53,5% da população de todas as regiões administrativas do DF. Já a cobertura exclusiva das 230 equipes (já incluídas as formadas por médicos brasileiros e cubanos contratados pelo Programa Mais Médicos do Governo Federal) alcança 26,4%.

“Os investimentos na área incluem reforma total de 35 centros e postos de saúde e a construção e entrega de oito clínicas da família – quatro em Samambaia, uma no Areal, uma em Sobradinho, duas no Recanto das Emas”, relata a subsecretaria de Atenção Primária à Saúde da SES, Rosalina Sudo.

Segundo a subsecretária, houve uma evolução muito grande da atenção básica no DF nos últimos anos, beneficiando principalmente as pessoas mais vulneráveis, residentes em áreas mais carentes.

O trabalho das equipes

As equipes de Estratégia Saúde da Família fazem o mapeamento dos fatores determinantes de agravos à saúde, seguem uma agenda de atividades de acordo com a demanda e monitoram a saúde em vários aspectos, como, saúde da criança, pré-natal, acompanhamento de doenças crônicas não transmissíveis, como do aparelho circulatório, respiratório, diabetes, pressão alta e saúde mental.

As equipes prestam assistência permanente e de qualidade nas áreas demarcadas, atuando na promoção da saúde e na mobilização da comunidade, trabalho que não é centrado exclusivamente na figura do médico. As atividades, que são realizadas em conjunto, envolvem os agentes comunitários de saúde e a equipe de enfermagem no processo de monitoramento.

Algumas regiões do DF, de maior poder aquisitivo, como o Plano Piloto e o Lago Sul e Norte, Sudoeste, dispõem apenas da assistência oferecida pelos centros de saúde na atenção primária. Nessas unidades, a população pode buscar atendimento em especialidades como pediatria, ginecologia, clinica médica, odontologia, além de vacinação, curativos e coleta de material para exames laboratoriais.

Celi Gomes