GDF ampliou para 230 os números das Equipes da Saúde da Família
GDF ampliou para 230 os números das Equipes da Saúde da Família
Saúde apresentou avanços importantes na Atenção Básica no DF
A Secretaria de Saúde do DF ampliou de 119 para 230, nos quase três anos de gestão, o número das equipes da Estratégia da Família, com o objetivo de fortalecer o atendimento primário à população e desta forma desafogar os prontos-socorros dos hospitais.
A Atenção Básica no Distrito Federal apresentou avanços importantes com a ampliação de serviços e da cobertura assistencial. Somente a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF), passou de 12% para 26%.
Em janeiro de 2011 havia 119 equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) cobrindo 12% dos moradores da capital federal. Atualmente 26,4% da população são atendidos pelo programa que já conta com 230 equipes, 35 delas na área rural.
De acordo com o secretario de Saúde, Rafael Barbosa, foi realizado mudanças na lógica do atendimento nos hospitais do DF. “Antes era baseada em hospitais, com prontos-socorros lotados, agora a prioridade é a atenção básica e preventiva próximo à casa dos pacientes. A intenção da Secretaria de Saúde é que sejam implantadas 441 equipes nas regiões mais carentes, chegando a uma cobertura 50%”, afirmou.
Os investimentos tem o objetivo de fortalecer a atenção primária visando a inversão do modelo de assistência à saúde do brasiliense. Desde o início de 2011, o governador Agnelo Queiroz e o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, colocaram como desafio a redirecionamento do fluxo de pacientes em busca de atendimento nos prontos socorros para as unidades básicas.
No DF, a atenção primária inclui a assistência prestada por 60 centros de saúde tradicionais, seis centros que abrigam exclusivamente equipes da ESF, oito clínicas de saúde da família, 19 postos urbanos, 22 rurais (incluindo o recém-instalado na Ponte Alto do Gama) e outros 42 espaços cedidos, alugados ou contratados por meio de comodato utilizados pelo Saúde da Família.
Estratégia Saúde da Família
A cobertura proporcionada pelo conjunto de unidades básicas de saúde já atinge 53,5% da população de todas as regiões administrativas do DF. Já a cobertura exclusiva das 230 equipes (já incluídas as formadas por médicos brasileiros e cubanos contratados pelo Programa Mais Médicos do Governo Federal) alcança 26,4%.
“Os investimentos na área incluem reforma total de 35 centros e postos de saúde e a construção e entrega de oito clínicas da família – quatro em Samambaia, uma no Areal, uma em Sobradinho, duas no Recanto das Emas”, relata a subsecretaria de Atenção Primária à Saúde da SES, Rosalina Sudo.
Segundo a subsecretária, houve uma evolução muito grande da atenção básica no DF nos últimos anos, beneficiando principalmente as pessoas mais vulneráveis, residentes em áreas mais carentes.
O trabalho das equipes
As equipes de Estratégia Saúde da Família fazem o mapeamento dos fatores determinantes de agravos à saúde, seguem uma agenda de atividades de acordo com a demanda e monitoram a saúde em vários aspectos, como, saúde da criança, pré-natal, acompanhamento de doenças crônicas não transmissíveis, como do aparelho circulatório, respiratório, diabetes, pressão alta e saúde mental.
As equipes prestam assistência permanente e de qualidade nas áreas demarcadas, atuando na promoção da saúde e na mobilização da comunidade, trabalho que não é centrado exclusivamente na figura do médico. As atividades, que são realizadas em conjunto, envolvem os agentes comunitários de saúde e a equipe de enfermagem no processo de monitoramento.
Algumas regiões do DF, de maior poder aquisitivo, como o Plano Piloto e o Lago Sul e Norte, Sudoeste, dispõem apenas da assistência oferecida pelos centros de saúde na atenção primária. Nessas unidades, a população pode buscar atendimento em especialidades como pediatria, ginecologia, clinica médica, odontologia, além de vacinação, curativos e coleta de material para exames laboratoriais.
Celi Gomes