30/10/2019 às 14h10

Gestores da saúde iniciam debates sobre o Acordo de Gestão Regional

Documento estabelece metas que devem ser alcançadas pela assistência

  A Secretaria de Saúde deu início ao processo de debate e pactuação de metas que farão parte do Acordo de Gestão Regional. Nesta quarta-feira (30), 120 gestores de todos os níveis assistenciais da rede pública estão reunidos para traçar os indicadores da Saúde para o período de 2020 a 2023.   De forma simplificada, o documento, que será elaborado e assinado pelos responsáveis pelos serviços, representa a contratualização da Administração Central da pasta com as sete regiões de saúde Distrito Federal, bem como com as Unidades de Referência Distrital (hospitais de Apoio, Materno Infantil e São Vicente de Paulo) e a participação de instituições contratadas, como os hospitais da Criança, Universitário de Brasília e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF).   “O objetivo de tudo isso é fortalecermos a gestão por resultados na Secretaria de Saúde. Estabelecemos contratos, que são os Acordos de Gestão Regional, com essas unidades, e definimos, ali, as pactuações de resultados, que precisam ser acompanhadas para a melhoria da assistência para o usuário”, explica a diretora de Gestão Regionalizada, Mabelle Roque.   Segundo a gestora, esse processo de estabelecimento de metas é realizado desde 2017. Na nova versão do documento, no entanto, há novidades. A primeira delas é a vigência, com duração de quatro anos (2020/2023), mesmo período do Plano Distrital de Saúde. A segunda novidade, por sua vez, diz respeito à participação do HCB, HUB e Iges-DF na pactuação do acordo.   A terceira inovação, que representa um avanço para a rede, é a criação do Acordo de Gestão Local. “Vamos estabelecer a cascata da contratualização, com metas e indicadores específicos para as unidades de saúde, começando pela Atenção Primária”, acrescenta Mabelle.   PRÓXIMOS PASSOS – Ao longo do mês de novembro os gestores voltarão a se reunir e participarão de oficinas para discutir os indicadores assistenciais. A expectativa da diretora é finalizar o processo o quanto antes, para que os acordos possam ser assinados em dezembro e passem a viger no dia 1º de janeiro de 2020.   “O mais importante de tudo isso é que, quando falamos de contratualização, estabelecemos metas e resultados e fortalecemos a cultura de planejamento. Estamos percebendo, ao longo do processo, que esses resultados têm contribuído para o fortalecimento da política assistencial de saúde. Os acordos fomentam a descentralização dos serviços e as práticas de gestão, com vistas ao planejamento integral da saúde”, conclui Mabelle.   Fábio Magalhães e Nivania Ramos, da Agência Saúde Fotos: Mariana Raphael/Saúde-DF