Guará realiza ação contra o Aedes aegypti
Guará realiza ação contra o Aedes aegypti

Materiais como pneus, sofás e geladeiras velhas serão recolhidos em mutirão que acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de outubro
BRASÍLIA (14/10/16) - O Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano Regional de Prevenção e Controle da Dengue (Geiplan) do Guará promoverá um mutirão de recolhimento de materiais inservíveis nas quadras QE 38, 42, 44 e 46 do Guará II e ACHAGAS Lúcio Costa, nos dias 17, 18 e 19 de outubro. Estas áreas são apontadas como as de maior incidência do mosquito na região. A ação será realizada com o apoio do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Centro de Saúde nº 03 do Guará, SLU e Administração Regional do Guará, SIA.
O caminhão da Administração Regional passará na rua recolhendo, entre outros, pneus, latas, vasos, materiais de construção, madeiras, sofás e geladeiras velhas. Tudo aquilo que não é recolhido pela coleta de rotina da quadra pode ser colocado na porta da casa para recolhimento. Atualmente, a curva de incidência no DF está dentro do canal endêmico esperado para o período. Mas o Guará está acima na notificação de casos em relação a 2015.
Em 2016, o Guará já teve oito casos de Chikungunia, 431 casos de dengue e 12 casos de Zika. O trabalho realizado pelo Grupo é voltado para evitar focos do mosquito, pois seus ovos podem durar mais de 360 dias. O objetivo é tirar o máximo de depósitos que podem acumular água. Segundo Aparecido Miranda de Oliveira, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, a equipe ainda coleta muito material nas ruas do Guará. “Nosso trabalho é conjunto. Sem a ajuda do morador, é em vão. Pois, o que temos que eliminar são os objetos onde os mosquitos colocam os seus ovos. Com a chuva, eclodem milhares de larvas em dias. Esse também é um trabalho de conscientização, porque orientamos o morador”, afirmou Aparecido .
Pelo Levantamento Ra?pido de Índice para o Aedes aegypti — LIRAa, no Distrito Federal, mesmo na estaça?o de chuva escassa, ainda foram encontrados depo?sitos positivos. Ou seja, ainda que as aço?es de controle vetorial, em conjunto com os fatores clima?ticos, contribuam com a diminuiça?o da infestaça?o do Aedes aegypti, sa?o encontrados, em ambiente urbano e dentro das reside?ncias, locais favora?veis para a oviposiça?o do vetor. Neste LIRAa do DF, feito em abril, o depo?sito predominante, isto e?, aquele que mais foi encontrado com larvas do vetor, foi o do tipo B, como vasos de plantas, bebedouros de animais e fontes ornamentais.