HRT coordena estudo sobre novo medicamento para úlcera em pé diabético
09/12/2019 às 12h25
HRT coordena estudo sobre novo medicamento para úlcera em pé diabético
Pesquisa necessita de voluntários para ser concluídaFoto: Divulgação/Saúde-DFFoto: Divulgação/Saúde-DFoff loadFoto: Divulgação/Saúde-DFAnnual Direct Medical Costs of Diabetic Foot Disease in Brazil: A Cost of Illness Study
Atualmente, há dois tipos de tratamento para pessoas com esse tipo de ferimento, que são as coberturas ou curativos e o , que é retirar o pé descarga, ou seja, retirar toda a pressão exercida sobre o pé através do uso de muletas ou de cadeira de rodas. “É muito importante que ele não pise. A grande maioria dos pacientes não sente dor, a sensibilidade se perdeu, que é uma consequência do diabetes, a neuropatia diabética”, esclarece. A endocrinologista explica também como surgem essas feridas. “Qualquer coisa simples, às vezes, um arranhão ou um calo que não percebeu, mas infectou e virou uma úlcera. E depois pode se tornar uma osteomielite, ou levar a uma amputação. É uma cascata de eventos”, lamenta.
MEDICAMENTO –
VONTUNTÁRIOS – Para ser concluído, o estudo necessita alcançar o número de 304 participantes. A médica do HRT faz um apelo aos pacientes diabéticos para que procurem a secretaria da Endocrinologia, no Ambulatório do HRT, para participar desse importante estudo. Os critérios para integrar a pesquisa são ter diabetes do tipo 1 ou do 2; ser maior de 18 anos; não estar grávida; e ter uma úlcera/ferida no pé.
DADOS – O estudo indica que, nos países em desenvolvimento, 25% dos diabéticos desenvolverão pelo menos uma úlcera no pé durante a vida, ou seja, uma pessoa entre quatro terá problemas nos pés, desencadeados pela neuropatia e complicados pela Doença Arterial Periférica e por infecção, resultando em amputações.
No Brasil, estima-se que 40 mil pessoas por ano tenham complicações que levem à amputação dos membros inferiores. A maioria dos pacientes já chega com as úlceras em estado avançado nos prontos-socorros e sem saber que são diabéticos.
INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS – Além do Hospital Regional de Taguatinga, o estudo também está sendo realizado na Universidade Federal de São Paulo (SP); Policlínica Piquet Carneiro e Hospital Federal dos Servidores do Estado (ambas do RJ); Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (MG); Hospital Memorial Arthur Ramos (AL); Hospital Universitário Lauro Wanderley (PB); Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (PE); e Fundação Hospital Adriano Jorge Universidade do Estado do Amazonas (AM).
Josiane Canterle, da Agência Saúde