17/04/2019 às 12h02

Igreja Católica e Secretaria de Saúde se unem no combate ao Aedes

Cento e cinquenta paróquias do DF vão se engajar na luta contra o mosquitoAedes aegyptiAedesAedesAedesAedes.Leandro Cipriano, da Agência Saúde Fotos: Breno Esaki/Saúde-DF

  Um total de 150 paróquias do Distrito Federal, e suas respectivas capelas, vão se engajar no combate ao mosquito . A iniciativa é resultado de parceria firmada, nesta quarta-feira (17), entre o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, o arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, e o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Franscisco Araújo, em reunião realizada na Cúria Metropolitana.   De acordo com Okumoto, é necessário o trabalho somado entre a Secretaria de Saúde e demais entidades civis e religiosas para conscientizar as pessoas sobre os perigos do , principalmente porque os criadouros do mosquito ficam, em sua maioria, nas residências.   “A Igreja Católica tem um alcance muito grande perante seus fiéis. Nesse momento, que temos a Semana Santa, a Sexta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa, se torna ainda mais importante esse tipo de informação, então esperamos que tenha uma divulgação muito ampla nesses dias de missas”, afirma o secretário.   Os padres receberão as informações sobre o combate ao  diretamente da Cúria Metropolitana, para divulgarem aos fiéis em suas paróquias. “Queremos aumentar esse esforço conjunto para superar os riscos da dengue e demais doenças transmitidas pelo mosquito. Contamos com as pessoas presentes nas nossas paróquias para contribuir nesse esforço coletivo”, disse Dom Sérgio da Rocha.   No encontro, o presidente do Iges-DF ressaltou a importância do papel da Igreja Católica na comunidade, que pode informar, de forma pedagógica, centenas de fiéis sobre o . “É mais um ator importante no processo de combate à dengue”, completou.   A previsão é de que outras instituições religiosas, como as igrejas evangélicas, também sejam procuradas pela Secretaria de Saúde para se engajarem na luta contra o mosquito transmissor da dengue e demais arboviroses.   CONSCIENTIZAÇÃO – Com a conscientização atingindo o maior número possível de pessoas, Okumoto espera uma redução na transmissão de doenças como a dengue em locais com maior incidência do    Enquanto isso, a Secretaria de Saúde tem feito ações, de forma estratégica, nas regiões administrativas, com o uso do fumacê (UBV), inseticidas e bombas costais, além das campanhas difundidas no período de sazonalidade dessas doenças. “Com tudo isso, é esperado uma redução representativa da presença do mosquito e, dessa forma, a transmissão cai”, pontua Okumoto.   DADOS – De acordo com o  Arquivo em Anexo 1último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, de janeiro até a primeira semana de abril foram registrados 8.690 casos prováveis de dengue em todo o DF. A Região de Saúde Leste, que engloba Paranoá, Itapoã e São Sebastião, continua com o maior número desses tipos de casos, com 2.593 ocorrências – 29,8% do total.      

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