Mais segurança nos procedimentos cirúrgicos
Mais segurança nos procedimentos cirúrgicos

Seminário "Cirurgias Seguras Salvam Vidas" vai definir protocolo
Para definição do protocolo de segurança que será implantado no Centro Cirúrgico, médicos, anestesistas, residentes, enfermeiros e técnicos de enfermagem do Hospital de Base participam nessa quinta-feira (25), do seminário Cirurgias Seguras Salvam Vidas, no auditório do HBDF. A programação será aberta às 9h e se estenderá até às 12h, prosseguindo à tarde, das 14h às 17h.
Garantir a segurança no Centro Cirúrgico é, segundo Bruno Sarmento, chefe do Centro Cirúrgico do HBDF, o principal objetivo do evento. De acordo com ele, primeiro os servidores que trabalham com cirurgias assistirão a palestra, depois terão um treinamento in loco, repassando passo a passo o protocolo definido.
Composto por três etapas, o protocolo de segurança terá em sua primeira fase, como explicou Bruno, alguns itens como confirmação da identidade do paciente, se está em jejum, verificação das alergias, lado correto a ser operado, procedimento correto e tipagem sanguínea. Depois desta primeira parte, definida pelo chefe do Centro Cirúrgico do HBDF, como chek list, vem a segunda fase que inclui as verificações feitas já na sala de cirurgia. Nessa etapa é feita a checagem de material, equipamento, medicamentos e ainda, se o paciente está ciente de todas as implicações do procedimento, tendo assinado o termo de consentimento.
Corpos estranhos - Apesar de considerar todo o protocolo como muito importante para a segurança do paciente, dos servidores e da própria SES, o chefe do Centro Cirúrgico garante que a última etapa vai evitar muitos problemas. Isto porque ao término da cirurgia os profissionais envolvidos terão de fazer uma nova checagem de material e equipamento, para prevenção de esquecimento de corpos estranhos no paciente.
Bruno espera que o protocolo tenha sucesso e seja implantado em toda a rede. Segundo ele, o HBDF foi escolhido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - para implantação do procedimento de segurança, determinado pela Organização Mundial de Saúde - OMS-, por fazer parte da Rede Sentinela. Grupo de hospitais fornecedores de estatísticas, inclusive de problemas, para definição de políticas.
Luciene Torquato