Medidas simples controlam o vírus da gripe
30/10/2018 às 18h48
Medidas simples controlam o vírus da gripe
Ailane Silva, da Agência SaúdeArte: Rafael Ottoni/Saúde-DF

Febre, tosse, dor de garganta, prostração e dor no corpo. Esses são os principais sintomas da gripe. Trata-se de uma infecção viral, com elevado potencial de transmissão, que afeta o sistema respiratório. Por isso, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica fornece esclarecimentos sobre o tema. Entre os vírus mais comuns, que causam a gripe, estão: sincicial respiratório; influenza B e influenza A, com seus subtipos H1N1 e H3N2; adenovírus; metapneumovírus; parainfluenza 1, 2 e 3; rinovírus; bocavírus, entre outros. A influenza que infecta humanos pode ser do tipo A ou B, ambos com potencial de causar surtos e epidemias durante a estação sazonal (outono/inverno). Habitualmente, a cada ano, circula, ao mesmo tempo, mais de um tipo de vírus influenza, como os tipos A (H1N1), A (H3N2) e B. A gripe causada pelo vírus influenza A (H1N1) pode levar a complicações de saúde muito graves. Clinicamente, não é possível diferenciá-la dos outros vírus. O tratamento segue a mesma recomendação preconizada para os outros tipos de gripe, como acompanhamento médico para tratar os sintomas e repouso, nos casos sem complicação. Uma pessoa pode contrair gripe várias vezes ao longo da vida. Em uma minoria dos casos, a doença pode evoluir para formas graves, o que exige internação hospitalar.
TRANSMISSÃO - O contágio ocorre pelo contato entre as pessoas, por meio de gotículas de saliva expelidas durante a fala, tosse ou espirro. Essa disseminação ocorre mais facilmente em ambientes fechados, sobretudo no inverno, quando as pessoas ficam, por mais tempo, juntas. A transmissão ainda pode ocorrer de forma indireta, ao se tocar, com as mãos, uma superfície ou um objeto contaminado com o vírus da influenza e, em seguida, levar a mão aos olhos, boca ou nariz. De janeiro a setembro deste ano, dos 544 casos positivos para os vírus respiratórios circulantes em todo o Distrito Federal, 68 foram de H1N1. Destes, seis pacientes vieram a óbito. Em 2017, não houve confirmação de casos de H1N1.
PREVINA-SE - A vacinação é uma das medidas mais efetivas contra a influenza grave e suas complicações. A imunização é realizada pela Secretaria de Saúde apenas durante a campanha anual, ou seja, em um período específico. Para reduzir o risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, adote as seguintes medidas de prevenção: 1 – Evite aglomerações e ambientes fechados; 2 – Cubra o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após o uso (etiqueta respiratória); 3 – Lave as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar. Se não haver disponibilidade de água e sabão, use álcool gel; 4 – Lave sempre as mãos, principalmente, antes de consumir alimentos; 5 – Mantenha os ambientes bem ventilados, limpos e arejados.