Pacientes do Hran e do Hospital da Criança recebem visita de palhaços para alegrar o dia
Pacientes do Hran e do Hospital da Criança recebem visita de palhaços para alegrar o dia
Integrantes do grupo Risadinha levaram brincadeiras, música e diversão
Leyla Bilich, da Agência Saúde-DF | Edição: Camila Rodrigues
A rotina do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e do Hospital da Criança de Brasília (HCB) foi modificada nesta quinta-feira (15) e sexta-feira (16), respectivamente. Isso porque os palhaços Pepino e Geleia, do grupo Risadinha, visitaram e levaram alegria, música e diversão para pacientes, acompanhantes e servidores dos hospitais.

Os palhaços integram o grupo nascido do projeto também de nome Risadinha – Ação Pelo Riso e Pela Saúde, idealizado pelo técnico em enfermagem da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Denivaldo Camargo Oliveira, quando ainda conciliava o trabalho no Hran com as aulas de artes cênicas na Universidade de Brasília (UnB). “Fiz um curso de palhaço, juntei uns amigos e propus as saídas aqui dentro do hospital, fazendo um circuito mesmo. A gente entrava na enfermaria, visitava um paciente, fazia uma performance, cantava”, explicou.
As ações visavam, principalmente, pacientes vindos de outros estados, que ficavam muito tempo internados e não recebiam muitas visitas de parentes e amigos. Hoje, as brincadeiras dos palhaços conseguem amenizar um pouco a rotina não só de pacientes como de acompanhantes, visitas e servidores.

Internado há duas semanas na ala de queimados do Hran, a experiência foi uma surpresa para Pedro Lucas de Almeida Dantas, que completou 23 anos na quinta-feira (15). “Eu gostei demais da vinda deles. Eles são carismáticos, transmitem alegria e leveza. E nós precisamos muito disso pois ficar muito tempo assim, como estou, não faz muito bem para a nossa saúde mental. Mas eles vem com essa alegria, essa energia boa e alivia um pouco. Achei que meu aniversário esse ano seria apenas triste, mas não foi”, contou o jovem.
As visitas têm aprovação também dos servidores, como contou a gerente da linha de pacientes onco-hematológicos do HCB, Lorena Borges. “Traz o lúdico para dentro do ambiente hospitalar, faz as coisas ficarem menos tensas, ajuda os pais a relaxarem um pouco e as crianças saírem um pouco do leito. Essa alegria faz parte da criança e é importante que ela não perca isso durante o tratamento. Nós ficamos muito felizes e gratos”, afirmou.