Paranoá abre ambulatório para pacientes sem gravidade
Paranoá abre ambulatório para pacientes sem gravidade
Objetivo é diminuir a demanda no pronto-socorro
Já está funcionando no centro de saúde do Paranoá um ambulatório destinado ao atendimento de casos classificados na cor verde, encaminhados do pronto socorro do Hospital Regional. O novo ambulatório, que recebe pacientes na especialidade de clínica médica, fica na praça da quadra 21, próximo ao HRPa e funciona das 7h ao meio dia e das 13h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Segundo o coordenador da regional de Saúde do Paranoá, Rommel Costa, o principal objetivo é desafogar o Pronto-Socorro do HRPa. “Esse ambulatório vai proporcionar um melhor atendimento à população. Com ele, nós conseguiremos diminuir o fluxo de pacientes da Atenção Primária no hospital, encaminhando-os imediatamente ao centro de saúde e proporcionando atendimento mais rápido”, afirmou.
João Pereira, de 49 anos, e Marina Batista, de 29 anos, foram atendidos no primeiro dia de funcionamento do novo ambulatório e aprovaram a estratégia. “O atendimento aqui foi bem mais rápido, é bem melhor. No hospital tem muita gente”, relatou João.
Rommel Costa também ressalta que a estratégia será importante para conscientizar a população de que os centros de saúde são os locais mais adequados para o atendimento de pacientes classificados como verdes e azuis. O pronto-socorro é indicado apenas para os casos mais graves, classificados como amarelos e vermelhos.
O HRPa recebe, em média, 180 pacientes por dia na clínica médica. Desses, cerca de 70% são de Atenção Primária e poderiam ser atendidos no centro de saúde. O novo ambulatório tem um médico por período e está preparado para atender entre 45 e 65 pacientes por dia.
Segundo a enfermeira Bárbara Guimarães, responsável pela Classificação de Risco no pronto-socorro e pelo encaminhamento ao centro de saúde, “os pacientes, dentro da classificação verde, são priorizados por ordem de chegada, até completar a agenda do médico do ambulatório no centro de saúde. Os demais continuarão sendo atendidos no hospital”.
A iniciativa, de acordo com a coordenadora da Central de Política Nacional de Humanização da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Simone Barcelos, “vai melhorar o acesso da população ao atendimento de qualidade, no tempo previsto para a Classificação de Risco”.
Rafaela Marrocos