População deve estar atenta para combater proliferação do Aedes aegypti
População deve estar atenta para combater proliferação do Aedes aegypti
Em 2022, casos de dengue aumentaram 165,2% com relação ao mesmo período do ano anteriorAedes aegypti
JOHNNY BRAGA, DA AGÊNCIA SAÚDE-DF | EDIÇÃO: MARGARETH LOURENÇO | REVISÃO: JULIANA SAMPAIO

Foto: Breno Esaki/Arquivo-SES
O Distrito Federal registrou 669 casos prováveis de dengue, em 2022, no período de 2 a 8 de janeiro. O número é 165,2% maior do que o registrado no mesmo intervalo de 2021, quando a Secretaria de Saúde apontou a existência de 233 casos. As informações constam no Arquivo em Anexo 1Boletim Epidemiológico nº 1, divulgado nesta segunda-feira (24).
O aumento ocorre no período chuvoso, que é propício à proliferação do mosquito , transmissor da dengue. "É importante para o cidadão receber nossos agentes de Vigilância Ambiental para que a inspeção do imóvel ou tratamento nos pontos focais aconteçam de forma apropriada. Além de fazer a vistoria do seu próprio imóvel, a procura de possíveis depósitos como pratos de vasos de plantas, calhas, ralos, caixa d’água, pneus e outros locais possíveis para o acúmulo de água, deve ser feita pelo morador da residência por, pelo menos, 10 minutos por semana", recomenda o diretor da Vigilância Ambiental, Jadir Filho.
As visitas de rotina dos agentes de Vigilância Ambiental incluem ações educativas e orientações sobre como evitar o surgimento do mosquito e eliminar os focos e criadouros com água parada. A população pode ajudar os agentes permitindo o acesso às residências e seguindo as recomendações. Estes são identificados pelo uso dos coletes nas cores bege ou azul, com o brasão do Distrito Federal e os dizeres Vigilância Ambiental.
O diretor Jadir Filho destaca o trabalho da diretoria no combate ao vetor. "Nesta época do ano, em que há maior volume de chuvas e períodos de calor, os casos de arboviroses, como a dengue, aumentam”, esclarece. Ele ressalta que “os nossos agentes de Vigilância Ambiental fazem seu trabalho rotineiramente associado a outras ações mais contundentes, como o uso de UBV pesado, o fumacê, a partir de monitoramentos feitos pela Dival", explica.
Neste ano ainda não houve registro de óbitos pela doença.