16/04/2025 às 16h24

Profissionais do DF debatem inovações e desafios contemporâneos na saúde e na qualidade de vida

Evento realizado nesta quarta-feira (16) reuniu quase 300 inscritos. Entre os temas discutidos: tabagismo, mudanças climáticas, economia solidária e aleitamento materno

Karinne Viana, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura

A Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou, nesta quarta-feira (16), o IV Seminário Distrital de Promoção da Saúde. Com 288 participantes, o evento busca abrir espaço para reflexões e propostas estratégicas aos desafios atuais que impactam o bem-estar e a qualidade de vida da população. 

“Nosso objetivo é atrair mais atores para discutir conosco e sugerir inovações. Nosso objetivo é elaborar um Plano Distrital de Promoção da Saúde moderno para 2025 até 2028 e reforçar que todos podem ser promotores de saúde em seus serviços. A ideia é pensar esse novo ciclo juntos", explicou o membro do Comitê Central de Promoção da Saúde, Douglas Moreira.
 

Seminário estimula debate e propostas estratégicas a desafios que impactam o bem-estar e a qualidade de vida da população. Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

Gerente do Serviço de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama concorda: "Promover a saúde vai além do enfrentamento de doenças. "É um trabalho que envolve bem-estar, alimentação, convivência social e qualidade de vida", disse.  

Temas em pauta

Organizado pelo Comitê Central de Promoção da Saúde, o seminário foi realizado no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e reuniu profissionais de saúde, residentes e representantes da sociedade civil. 

A programação abordou questões como mudanças climáticas, saúde no ambiente de trabalho, economia solidária, aleitamento materno e ações do Programa Saúde na Escola (PSE). Outro tema discutido foi o enfrentamento do tabagismo no DF, apresentado pelo auditor da Vigilância Sanitária da SES-DF, André Godoy.

“Hoje, 8,4% da população do Distrito Federal são de fumantes, isto é, quase 200 mil pessoas. Cerca de 6% delas vão procurar os serviços de saúde. Precisamos atuar não só com fiscalização, mas também com educação. Vejo este seminário como um canal essencial para fortalecer a campanha antitabagismo e engajar os profissionais na criação de ideias inovadoras para combater esse problema”, ressaltou Godoy.

Inscrita no evento, a gerente de Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis e da Promoção de Saúde da SES-DF, Mélquia Lima, acredita que o seminário é uma forma de ampliar o olhar dos profissionais. “Queremos sensibilizar a assistência e a vigilância para que incorporem mais estratégias de promoção da saúde no dia a dia dos serviços. Nem todo sofrimento tem diagnóstico, mas pode ser acolhido por ações que gerem impacto real na vida das pessoas”, avaliou.