07/07/2017 às 19h17

Região Sudoeste sinaliza unidades sobre área de cobertura

Objetivo é facilitar o acesso às informações para o usuário

BRASÍLIA (7/7/17) – Com o objetivo de melhor orientar e direcionar o usuário do sistema público, a Superintendência da Região de Saúde Sudoeste instalou banners e adesivos com os endereços e a área de abrangência em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Neles estão os endereços das unidades da região e as áreas, ou quadras, que cada uma atende. Com essas informações, o paciente poderá procurar atendimento mais próximo à sua casa e com a equipe responsável pelos cuidados com saúde dele e de sua família.

Os informativos foram instalados nas 32 unidades básicas de saúde localizadas em Taguatinga, Recanto das Emas, Samambaia, Águas Claras e Vicente Pires - cidades que compõem a Região Sudoeste - nas salas de classificação de risco e de espera das UPAs de Samambaia, do Recanto das Emas e dos hospitais de Taguatinga e de Samambaia. Foram confeccionados, também, exemplares para serem afixados nas sedes das administrações regionais de Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas.

Acreditando que o acesso à informação em saúde é fundamental para reduzir desigualdades e promover as transformações sociais necessárias à melhoria da qualidade da saúde e de vida da população, a superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Lucilene Maria Florêncio, afirma que na medida em que trabalhadores, gestores e usuários se apropriarem das informações corretas a respeito de como cuidar de sua própria saúde e de onde procurar atendimento, a visão hospitalocêntrica vai mudando. "Oitenta e cinco por cento das situações de saúde podem ser resolvidas no atendimento primário", afirma.

Segundo Lucilene, além de informar, a ideia do banner é direcionar o paciente ao local correto de atendimento. "A partir do momento que vamos ocupando os espaços e a população se empodera de toda a cobertura de Estratégia de Saúde da Família, os doentes de outras regiões que aqui chegam vão entender que têm que procurar atendimento em sua área de abrangência", diz.

A superintendente explica que na medida em que a organização do processo evolua em sua região, o mesmo ocorrerá nas demais regiões. "A lógica da ESF é uma onda que se propaga em todo o DF, em todas as regiões. Quando eu abraço a minha população, que é de 795 mil habitantes segundo o IBGE de 2016, ela não ocupa atendimento em outras locais. Da mesma forma com as outras. Ninguém vai precisar ficar fazendo essa peregrinação, essa migração, cada um terá o seu território organizado, trabalhando na prevenção", conclui.

Segundo a diretora de Atenção Primária à Saúde da Região Sudoeste, Cleunici Godois, é importante que tanto a população quanto os trabalhadores estejam familiarizados com a questão do acesso e da territorialidade que é preconizada pela Estratégia Saúde da Família. "A criação de vínculos entre profissionais e comunidade, por exemplo, contribui para a melhoria da qualidade de vida das populações assistidas", explica.