27/05/2025 às 17h15

Saúde atualiza atendimento em fisioterapia pélvica na rede pública do DF

Curso voltado a servidores e residentes promove qualificação para ampliar cuidado e melhorar qualidade de vida da população

Larissa Lustoza, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura

Realizado em duas etapas, mais de 100 fisioterapeutas e residentes da Secretaria de Saúde (SES-DF) finalizaram, nesta terça-feira (27), o curso de atualização em fisioterapia pélvica. A qualificação abordou aspectos da atuação profissional, principais demandas da população e fluxo de atendimento na rede pública.
 

Promovido em duas etapas, curso busca otimizar o cuidado e o fluxo de atendimento da fisioterapia pélvica na rede pública de saúde. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

"O maior objetivo desse aprimoramento é conscientizar os fisioterapeutas sobre as condutas que podem realizar, a partir dos recursos disponíveis", explica a Referência Técnica Distrital (RTD) em Fisioterapia da SES-DF, Raquel Andrade.

Outra turma está prevista para os dias 5 e 12 de junho, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A iniciativa visa ampliar o cuidado, otimizar os encaminhamentos e fortalecer a atuação da fisioterapia pélvica. 

"Fizemos o curso pensando em mostrar ao profissional como avaliar e orientar adequadamente o paciente na Atenção Primária à Saúde, reforçando seu papel na área", destaca a RTD colaboradora de Fisioterapia, Mariana Palhares.
 

"Queremos conscientizar os fisioterapeutas sobre as condutas que podem realizar, a partir dos recursos disponíveis", explica a Referência Técnica Distrital em Fisioterapia da SES-DF, Raquel Andrade. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

Musculatura

A fisioterapia pélvica reúne diversas técnicas para melhorar o controle, a percepção e a qualidade da musculatura do assoalho pélvico (MAP). Este último é uma estrutura formada por 13 músculos, fáscias e ligamentos que formam uma rede de sustentação para os órgãos localizados na cavidade pélvica. 

Alterações na musculatura podem causar disfunções como perda involuntária de urina e fezes; prolapsos (bexiga, útero e reto caídos); dor durante a relação sexual, entre outros. Com o tratamento adequado, há considerável melhora na qualidade de vida, aliviando os sintomas.

Na rede pública do DF, a fisioterapia pélvica é ofertada em nível ambulatorial, isto é, necessita de encaminhamento pelo Complexo Regulador. A porta de entrada do paciente ao serviço é a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

 

27/05/2025 - Curso de atualização em Fisioterapia Uroginecológica