14/11/2021 às 08h39

Secretário de Saúde segue em rotina de visitas técnicas pelos hospitais da rede

General Pafiadache visitou, neste final de semana, o Hospital Regional de Ceilândia e o Hospital Modular de Samambaiain loco

Secretario de Saúde segue visitando hospitais da rede - Foto: Breno Esaki / Agência Saúde DF

  CAMILA HOLANDA E GUILHERME PEREIRA, DA AGÊNCIA SAÚDE DF   Dando continuidade às visitas técnicas pelas unidades da rede do Distrito Federal, o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, visitou, na tarde deste sábado (13), o Hospital Modular Acoplado de Samambaia, acompanhado do secretário-adjunto de Assistência, Fernando Érick Damasceno; do superintendente regional, Luciano Gomes Almeida; e do diretor do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), Bruno Passos. Esta foi a décima visita técnica de Pafiadache desde que assumiu a gestão da SES/DF.   “Estamos trabalhando em um planejamento que, dentre outras medidas, prevê um possível recrudescimento da covid-19 no Distrito Federal, devido às festas e comemorações de fim de ano. Então, eu precisava conhecer esta estrutura, porque ela vai fazer parte desse planejamento. Precisamos considerar a rede, para que possamos criar mais leitos com suporte pulmonar ventilatório (LSPV) e, também, leitos de UTI e de enfermaria covid”, afirma o secretário de Saúde.     Durante a visita, foram apresentadas ao secretário as instalações do local, as alas e enfermarias, bem como a equipe multiprofissional da unidade. O general também discutiu, junto aos gestores regionais, estratégias para ampliar a capacidade e o fluxo de atendimento, além de um possível reforço de recursos humanos no hospital, intermediado pela subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene de Almeida.   Para o diretor do HRSam, Bruno Passos, a visita do secretário é fundamental para o alinhamento das próximas estratégias de enfrentamento da pandemia. “Para uma boa gestão é necessário conhecer o que você está administrando. A presença do secretário, , para conhecer as dificuldades de cada unidade, ouvir os servidores e debater as possíveis soluções, ajuda bastante na gestão”, afirma.     Na última sexta-feira (12), o secretário também esteve no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e no local onde funcionou o primeiro hospital de campanha da região. Acompanharam a visita o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno; e a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio.   Obras no HRC   Durante o período de pandemia, o HRC realiza reformas em espaços estratégicos. A unidade também conta com um Hospital Modular Acoplado à disposição, o qual, inicialmente, foi construído para dar suporte ao enfrentamento da covid-19. Porém, de acordo com Lucilene Florêncio, “à medida que foi diminuindo o número de casos e a clínica médica e outras doenças foram fazendo pressão na porta do nosso pronto-socorro, vimos a necessidade, junto ao comitê, de fazer essa transformação do espaço para clínica médica”, explica.     Primeiro, a UTI foi revitalizada e, agora, o setor de ortopedia, que representa a maior demanda do hospital, passa por reforma. Em média, 10 a 12 cirurgias ortopédicas são realizadas por dia na unidade. “Precisávamos dar melhores condições de trabalho à equipe para fazer com que tudo acontecesse da melhor forma, para que o paciente diminua o seu tempo no hospital”, explica a superintendente.   As obras no setor incluem troca de piso e revestimento, adequação dos espaços e renovação completa das partes elétrica e hidráulica. Atualmente, as internações ortopédicas ocupam 30 leitos da ala B do Hospital Modular Acoplado. Na ala A, funcionam 36 leitos dedicados à cirurgia geral.   Quando as obras forem finalizadas, a nova estrutura da ortopedia do HRC terá 46 leitos à disposição. Além disso, a cirurgia geral volta a funcionar no local de origem (que hoje é dedicado aos pacientes com covid-19) e o hospital acoplado ficará totalmente voltado para clínica médica. Ao todo, serão 63 leitos disponíveis, mais que o dobro da quantidade disponível atualmente.     Segundo Lucilene, o Hospital Modular Acoplado de Ceilândia representa um importante legado para o HRC: “em um curto tempo, e em uma edificação de qualidade, nós conseguimos aumentar significativamente o número de leitos”, ressalta.