04/12/2012 às 19h45

SES implanta teleconsultoria em unidades básicas

Sistema vai esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos e ações de saúde

A partir do próximo ano a rede pública de saúde passará a contar com o Telessaúde, um programa do Ministério da Saúde, administrado pela Secretaria de Saúde em parceria com a Universidade de Brasília – UnB. O projeto, de acordo com a subsecretária de Atenção Primária da SES/DF, Rosalina Aratani Sudo, consiste na instalação de 30 pontos de computador com internet em 30 unidades básicas distribuídas em 14 regionais de saúde, incluindo centros de saúde e Estratégia Saúde da Família.

Todos os locais determinados terão computador, internet, kits de serviço e o software necessário ao funcionamento. De acordo com Sandra Jordeny, a UnB ficará responsável pela estruturação do funcionamento, fornecendo parte do equipamento e os teleconsultores, com montagem do núcleo central do sistema. Já a SES/DF assumirá a gestão do funcionamento e do conteúdo do programa, que na primeira fase terá a função principal de solucionar dúvidas. Segundo ela, já foram treinados médicos, enfermeiros e odontólogos que atuarão como consultores.

Com previsão de implantação no primeiro semestre de 2013 na rede pública de saúde do DF, o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes oferecerá respostas aos profissionais que atuam na Atenção Básica. Segundo Sandra Jordeny, chefe do Núcleo de Produção do Conhecimento da Secretaria de Saúde, o programa usa tecnologias modernas e avançadas da informação e comunicação para atividades à distância, para proporcionar respostas aos profissionais que lidam diretamente com o paciente nas unidades de saúde.

O Serviço

A teleconsultoria é definida pela chefe do Núcleo de Produção do Conhecimento como consulta registrada e realizada entre trabalhadores e gestores da área de saúde por meio de instrumentos de telecomunicação bidirecional, com o fim de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao trabalho. Cada consulta será respondida em no máximo 72 horas. Nos casos em que persistirem dúvidas, a questão poderá ser submetida a uma segunda opinião formativa.

Para Sandra, a segunda consulta, ou segunda opinião formativa, proporcionará ao consultor uma resposta sistematizada, construída com base em revisão, bibliografia, nas melhores evidências científicas e clínicas. Sandra Jordeny enfatiza que somente dúvidas realmente não sanadas na primeira consulta e que comprovem necessitar de uma nova opinião, poderão passar por mais um processo.