16/05/2018 às 08h09

UBS 3 de Vicente Pires ajuda crianças com problemas psicossociais

Dinâmica de grupo é uma das ferramentas para trabalhar os conflitos familiares nos encontros. Foto: Mariana RaphaelEquipe da UBS diretamente ligada ao trabalho no grupo: a residente em saúde da família e comunidade, Ana Carolina Eger, de xadrez; a assistente social Cristiane Monteiro, ao centro, e a psicóloga Juliana Passos. Foto: Mariana Raphael

MELHORAS – Como os grupos são abertos, não há um número específico de encontros para cada participante. Eles vão ficando na medida em que há necessidade.   Quando é necessário encaminhamento para outras unidades da rede, como o PAV e o Caps, o acompanhamento é feito nos dois locais.   “Porém, fazemos uma devolutiva aos participantes, seja ao final do grupo ou em consulta individual, onde verificamos o que está melhorando”, diz a psicóloga. Ela conta que a melhora na agressividade e também mudanças comportamentais dos pais são as mudanças mais perceptíveis.   “Muitas vezes vêm crianças com suspeita de alguma patologia psicológica e a gente acaba descobrindo que é apenas uma questão comportamental, um reflexo do comportamento dos pais ou cuidadores. Por isso, é importante colocar os pais nessa prevenção”, observa a assistente social.   Uma das participantes, Talita Serafim, mãe da Isabela Santos, de 9 anos, conta que já conseguiu se corrigir bastante nos últimos cinco meses nos encontros.   “Recebi a reclamação da escola de que ela estava muito dispersa e resolvemos investigar para ver se era algum problema de saúde. Mas, já no grupo, consegui mudar comportamentos meus que a influenciavam, como impor regras e rotinas quando ela volta da escola. Antes, ela ficava deitada no sofá e não queria fazer nada. Hoje, ela já olha a rotina grudada na geladeira e espontaneamente vai fazendo o que é preciso”, conta.   TEXTO: Alline Martins, da Agência Saúde