Vigilância Sanitária monitora produtos em supermercado da Asa Sul
Vigilância Sanitária monitora produtos em supermercado da Asa Sul
Ação é rotineira e faz parte do Programa de Vigilância Sanitária de Alimentos para assegurar qualidade do que a população consome
Lívia Davanzo, da Agência Saúde DF | Edição: Margareth Lourenço
A equipe da Vigilância Sanitária do Núcleo de Brasília Sul coletou óleo de soja, peixe congelado e iogurte natural, em um supermercado na Asa Sul, no começo desta semana. Durante a ação, é preenchido o termo de apreensão de amostra com registro dos dados, tanto dos produtos quanto do local onde foi feita a ação.
“Fizemos a coleta de produtos que estão no programa de vigilância sanitária (PVS) do 1º semestre de 2022. O material é encaminhado para análise do Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF) para verificar se há alguma inconsistência referente à qualidade e rotulagem”, informa o auditor fiscal Márcio Cândido de Jesus.
“Contamos com o Lacen-DF para fazer análises laboratoriais e de rotulagem”, destaca a gerente de alimentos, Larissa Pereira. Se for constatada irregularidade, a empresa fabricante poderá receber advertência e até ter o produto do mesmo lote analisado apreendido no comércio do DF.
A previsão é que durante este ano sejam coletados e analisados 50 produtos por semana. “É importante ressaltar que essas ações de rotina permitem promover orientações ao setor regulado, buscar manter a qualidade dos produtos comercializados no DF e, consequentemente, prevenir doenças relacionadas ao consumo dos alimentos”, elenca André Godoy, diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy.
Ação é rotineira e faz parte do Programa de Vigilância Sanitária de Alimentos para assegurar qualidade do que a população consome. Foto: Sandro Araújo - Agência Saúde DF
Balanço 2021
No ano passado, foram coletados 1.144 produtos em estabelecimentos comerciais do DF. Desses, 61% tiveram resultado satisfatório nos quesitos qualidade e rotulagem. Dos que não estavam dentro dos padrões da legislação, foram impostas penalidades como interdição cautelar e/ou apreensão e inutilização para 442.
As principais irregularidades referem-se à rotulagem, quesito que avalia lote do produto, data de fabricação, data de validade, lista de ingredientes, tabela de informação nutricional, dentre outros. “A rotulagem corresponde a 88% dos produtos com laudo fiscal insatisfatório”, aponta a nutricionista coordenadora do programa no DF, Patrícia de Oliveira.