Vigilância sanitária atua na Torre de TV
Vigilância sanitária atua na Torre de TV
A Vigilância Sanitária do Distrito Federal realizou inspeção na praça de alimentação da Torre de TV, na manhã de sexta feira (19), que culminou com a suspenção das atividades de oito bancas. O motivo foi a falta de condições adequadas para a produção e a venda dos alimentos. As barracas não possuem autorização para funcionar como restaurantes.
A Vigilância, em um procedimento padrão de monitoramento, notificou dez dessas barracas com problemas de manuseio e risco de contaminação dos alimentos. A praça de alimentação da feira conta com 30 barracas, que foram vistoriadas uma semana antes. Na sexta, foi feita nova revista e oito das dez barracas continuavam com as atividades de forma inadequada.
Segundo a subsecretária de Vigilância à Saúde, Marilia Coelho Cunha, a intenção da fiscalização não é punir os feirantes e sim conscientizá-los das circunstâncias que o alimento malconservado ou produzido de forma inadequada pode causar aos clientes. Segundo ela, só esse ano já foi registrados 150 casos de reclamação por contaminação alimentar em todo o DF.
“Queremos que os feirantes possam oferecer um serviço de qualidade e seguro”, explica a subsecretária Marilia. As barracas têm 12 metros quadrados de extensão e não possuem condições físicas para funcionar como uma cozinha industrial. Portanto, existem alimentos que não podem ser produzidos no local.
Nesta segunda-feira (22), os responsáveis pela vigilância irão se reunir com os feirantes notificados para a apresentação do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) apontando quais alimentos podem ser produzidos e de que forma eles podem ser vendidos. Aqueles que não se ajustarem ao termo poderão ser notificados e autuados com multa que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.
Raquel Teixeira