26/11/2024 às 20h04

Agentes de Vigilância Ambiental fazem visitas domiciliares para combater a dengue

Equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde esteve nas ruas e casas do Guará. Nas inspeções, profissionais fornecem orientações aos moradores

Gabriel Silveira, da Agência Saúde - DF | Edição: Humberto Leite

Moradora do Guará, Elizabeth Cardoso, 68 anos, recebeu a visita da equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará nesta segunda-feira (25). O rico quintal em ornamentação guardava em si apenas a beleza de sua vegetação, e nenhum atrativo à formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue", reconhece a aposentada.

“Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue", reconhece Elizabeth Cardoso, 68 anos, moradora do Guará. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF


 

Os agentes de vigilância ambiental (AVAs) realizam visitas domiciliares diariamente para orientar a população sobre as medidas preventivas que minimizam os riscos à saúde relacionados a pragas, como é o caso do mosquito transmissor da dengue. As atividades realizadas de forma rotineira pelas equipes dos Nuval são intensificadas durante o período de chuvas e calor quando há um aumento no número de casos da doença.

As inspeções aos imóveis, nesses casos, servem para a eliminação dos locais com água parada onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos. O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como vasos, garrafas, calhas, caixas d'água descobertas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água. Quando chove, o nível da água sobe e entra em contato com os ovos que eclodem em poucos minutos.

 

Responsabilidade de todos
 

Para fazer o controle efetivo da proliferação do mosquito, basta reservar dez minutos todos os dias para verificação dos itens de casa que possam ser criadouros do transmissor. A relevância das ações rotineiras do lar é reconhecida também pela agente de vigilância ambiental Cecília Antunes, integrante da equipe que esteve nas quadras do Guará neste início de semana.

Há 20 anos no combate à dengue, a agente Cecília Antunes afirma que o cuidado e a ação cotidiana dos moradores é imprescindível. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

 

Há 20 anos no exercício de sua função, ela é categórica ao partilhar sua experiência. “Para esse trabalho, ainda mais importante do que nós (agentes em vigilância ambiental), é o cuidado e a ação cotidiana dos ocupantes dos próprios lares”, afirma. Em cada visita, os profissionais também fornecem orientações, tiram dúvidas e sugerem mudanças comportamentais aos moradores.